Marcelo Álvaro Antônio caiu atirando, mas tenta poupar o presidente da república Jair Messias Bolsonaro - que para salvar a sua própria pele não poupa da degola, nem mesmo os seus irmãos e amigos próximos. Para agradar ao bloco político Centrão e para tentar se manter no poder, Bolsonaro já entregou os anéis, está faltando agora, só entregar os dedos. Ocorre que o presidente foi convencido de que sem o apoio do Centrão tudo poderá acontecer com o seu governo, inclusive sofrer um impeachment. Hoje que bate palmas para esse governo, lá na frente quando essa “claque” perceber que o governo Bolsonaro está muito fragilizado, irá fugir dele como o diabo foge da cruz. Foi assim com Dilma Rousseff que foi traída até pelo seu companheiro de chapa, o vice-presidente Michel Temer e esse filme poderá se repetir.
O ex-ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, deixa essa pasta atirando contra o ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general da reserva, Luiz Eduardo Ramos a quem considera o responsável pela sua demissão, mas tenta poupar quem realmente tem o poder de demitir ou sustar uma demissão, o presidente da república, Jair Messias Bolsonaro. Marcelo Álvaro Antônio que embora tenha sido demitido por Bolsonaro, ainda o considera um irmão de fé. Esse tipo de atitude é classificado como fazer média que em outras palavras significa fazer algo só para agradar a quem lhe pode ainda prestar um favor. Ninguém da sabe do futuro.
Mas, no seu íntimo, esse ex-ministro está se sentindo muito magoado, assim como os ex-ministros generais Santos Cruz, Otávio do Rego Barros e lá no início desse governo, o já falecido o ex-ministro Gustavo Bebiano. Agindo assim, Marcelo Álvaro Antônio tenta se convencer de que foi preterido pelo Centrão e não pelo seu “irmão”, Jair Messias Bolsonaro. Ledo engano de Marcelo Álvaro Antônio. Isso atende pelo nome de autoengano.
Em tempo: O Brasil não faz parte da lista de países que participarão, neste fim de semana, da Cúpula da Ambição Climática, encontro preparatório para a Conferência sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP 26), da Organização das Nações Unidas (ONU), marcado para o Reino Unido. Isso reforça a condição do Brasil de estado pária. A conduta de um país que é considerado fora das normas internacionais de comportamento por parte ou por toda a comunidade internacional (como a Organização das Nações Unidas) ou por algumas das grandes potências. ... O termo está intimamente relacionado com a denominação "Estado vilão".
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