A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), líder do Cidadania no Senado, defendeu hoje a candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) à presidência do Senado. Esse é sem dúvida um bom nome do MDB para disputar com chance de vitória a presidência de uma das casas do senado que sempre se revelou machista. O Senado que recebeu pela primeira vez ao longo de um século e meio, do reinado de dom Pedro I ao governo do general Ernesto Geisel, apenas políticos homens. Isso mudou há 40 anos, quando a primeira senadora do Brasil tomou posse. A mulher que rompeu com a exclusividade masculina na Câmara Alta foi Eunice Michiles, uma ex-professora de grupo escolar e ex-deputada estadual eleita pelo estado do Amazonas. Eunice Mafalda Berger Michiles que nasceu no estado de São Paulo.
Eis que chegou a hora de uma mulher acabar com a festa permanente do Clube do Bolinha. Um tipo clube ou grupo onde é vedada a entrada de mulheres. O nome da senadora Simone Tebet é muito forte, ela que já desafiou o seu companheiro de partido, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
A senadora Simone Tebet que além de mulher, encarna o novo em vários aspectos de sua trajetória. Está em seu primeiro mandato. Aos 49 a senadora Simone Tebet é relativamente jovem para os padrões do Senado. Nunca mudou de partido. Também defende causas “antenadas” com os tempos atuais, como os direitos das mulheres. Se for eleita presidente do Senado, será a primeira mulher a comandar essa casa em seus quase 200 anos de existência.
O Brasil que já elegeu uma presidenta da república, poderá experimentar uma mulher no comando do Senado em 2021, reparando um erro histórico que é o de nunca ter elegido uma mulher para presidir uma das duas casas do Congresso Nacional.
Apelar para a sua condição feminina é um mote que nenhum marqueteiro poderá descurar na hora de fazer campanha pela eleição da senadora Simone Tebet.
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