“Talvez você já tenha ouvido essa famosa expressão, mas não conheça sua origem ou significado. No conto “O moleiro de Sans-Soici “, François Andrieux (1759-1833) narra em versos a história de um pequeno moleiro que, ameaçado de ter a sua propriedade tomada pelo rei Frederico II, da Prússia, para permitir a construção de jardins que melhorassem a vista do palácio real, responde ao soberano: “Tomar o meu moinho? Sim, se não tivéssemos juízes em Berlim“.
Essa mesma frase pode ser aplicada ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu num julgamento do plenário dessa Suprema Corte pela não reeleição dos presidentes da Câmara Federal e do Senado. Essa decisão do STF abortou o sonho, principalmente do senador amapaense David Alcolumbre de continuar por mais dois anos no comando de uma das casas do Congresso Nacional, servindo incondicionalmente ao presidente da república, Jair Messias Bolsonaro que é o ídolo desse senador da região Norte.
Foram sete votos contra a reeleição do atual presidente da Câmara Federal e seis votos contra o presidente do Senado. O voto decisivo foi dado pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux. Antes, o plenário já havia formado maioria para barrar uma nova candidatura de Rodrigo Maia, eleito presidente por dois mandatos consecutivos. A situação de Alcolumbre seguia pendente.
Votaram contra e reeleição de Maia os ministros Nunes Marques, Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux. O que votaram favor não precisamos mencionar, porque são todos votos sempre favoráveis aos interesses do governo de plantão. O ministro Nunes Marques dividiu o seu voto: ele votou a favor da reeleição de David. A nação aplaudiu essa decisão do STF.
Os ministros “garantistas” perderam o primeiro round
No Brasil ministros Suprema Corte tido como garantistas são todos aqueles que interpretam as leis ao seu modo. O que nem sempre coincide com o que diz lei. Todo cidadão que exige respeito às regras da Constituição é tese é um “garantista”, porque garante o que a lei determina expressamente. Mas, no Brasil há muitas controvérsias com relação as decisões dos ministros garantistas, que via de regra contrariam os interesses do país e decepciona a população brasileira. Podemos citar como exemplo, a libertação o narcotraficante André do Rap. Os ministros do STF Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio de Mello, Alexandre de Moraes e Kassio Marques. Esses são considerados grantistas. Aqui cabe uma observação: nem sempre os votos do ministro Alexandre de Moraes são orientados pelo “guru” desse grupo que é o ministro Gilmar Mendes. O mesmo acontecendo com o ministro Marco Aurélio Mello.
A política piauiense precisa ser oxigenada, renovada e remoçada
Mas, isso só será possível se os jovens políticos piauienses que são poucos, digam-se de passagem, tomarem as rédeas da política do seu estado e darem um choque de modernidade numa política velha, bolorenta e carcomida. Agora mesmo a capital do estado do Piauí, acaba de eleger prefeito da capital, um político quase octogenário. Um político que como parlamentar estadual nunca apresentou um projeto que representasse um avanço na política do seu estado. Isso talvez explique a situação desconfortável deste estado em ser considerado o último vagão da locomotiva chamada Brasil. Os políticos piauienses novos, só são novos no tempo cronológico.
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