“Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar. Por causa disso a minha gente lá de casa começou a rezar”. (Assis Valente)
O dia de ontem (7/9), que vinha sendo aguardado com muita expectativa, devido ao anuncio das manifestações programadas para esse dia pelos partidários do presidente da república que ameaçavam abalar os alicerces da republica, acabou não acontecendo como vinha sendo anunciado, porque os manifestantes pró-Bolsonaro não ultrapassaram os limites da liberdade de expressão que é o principal pilar da democracia.
Embora existissem alguns afoitos entre os manifestantes contra a democracia, eles não conseguiram impor suas vontades sobrea maioria sensata que não permitiu que essa manifestação descambasse para a violência contra membros dos poderes Judiciário e Legislativo, os principais alvos desses desordeiros travestidos de patriotas.
Essas manifestações pró-Bolsonaro no fundo revelaram abissais contradições, como por exemplo, eles serem contra o Congresso Nacional que é formado na sua expressiva maioria por políticos que apoiam o governo Bolsonaro, como por exemplo, o bloco político conhecido como Centrão que é formado por oito partidos: PSC, PP, PROS, PMDB, PTB, PR e Solidariedade, que juntos somam 242 parlamentares (47% da Câmara).
O presidente da república, Jair Messias Bolsonaro que apesar de se dizer um democrata, permite que os seus apoiadores atentem contra o regime democrático brasileiro, como ele próprio atenta contra a jovem democracia brasileira. A democracia que segundo o ex-primeiro ministro britânico Winston Churchill teria dito sobre ela o seguinte: “A democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as demais formas que têm sido experimentadas ao longo da história”.
Passado o dia 7 de setembro, hoje, o Brasil como uma nação democrata respira aliviada, porque aqueles com vocação ditatorial não conseguiram criar um clima no país que permita aos aventureiros e arrivistas ousarem contra a democracia brasileira.
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