domingo, 7 de novembro de 2021

Wellington Dias não faz acepção de partidos e de políticos

 

O governador do estado Piauí, eventual candidato ao Senado em 2022, Wellington Dias não faz acepção de partidos e tão pouco de políticos, desde que ambos lhe ajudem no seu projeto de retorno ao Senado em 2023. Isso ajuda a explicar e a compreender a insistência desse governador petista em procurar manter parte do Partido Progressista (PP): deputados estaduais na base de sustentação do seu governo, com a promessa evidentemente desses parlamentares de que mesmo eles apoiando o candidato ao governo do seu próprio partido, votem para senador no candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), o que é possível, uma vez que o voto é secreto. 

Mas, Wellington Dias também continua apoiando vereadores e prefeitos progressistas, com o mesmo propósito, ou seja, na expectativa de que prefeitos e vereadores do PP traiam o seu partido e apoiem o então ex-governador que quando governador não os discriminou. Mas, como na política “trair e coçar é só começar”, o atual governador piauiense corre o sério risco de ser traído pelos progressistas que dependeram enormemente do governo petista até a undécima hora. Justificativas para os progressistas abandonarem o barco de Wellington Dias é que não lhes falta. Desde as mais plausíveis, até as mais absurdas.     

Tudo isso foi dito acima, reforça os argumentos da daqueles que acham que o Wellington Dias não é um petista de quatro costados, ou seja, puro, ferrenho, do tipo que coloca os interesses do PT acima dos interesses particulares e individuais. Primeiro ele e depois os interesses de alguns correligionários.

A propósito, a pré-candidatura do atual secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Fonteles na opinião de analistas e jornalistas políticos é mais uma jogada de Wellington Dias, porque ele sabe que dificilmente o PT se manterá no poder em 2023, uma vez que existe hoje em todo o estado do Piauí um sentimento potencial de mudança. E quando povo resolve mudar o seu destino não existe nenhuma força humana capaz de deter esse desejo. Tomemos como referência, a derrota do PSDB para um insignificante deputado estadual.

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