A partir desta quarta-feira, tornou-se impossível comprar qualquer produto Apple numa loja oficial dessa marca na Rússia.
Todas as lojas permaneceram fechadas, depois do gigante tecnológico ter anunciado a decisão de interromper as vendas e exportações para o país, bem como serviços como o Apple Pay, em solidariedade com a população ucraniana.
A Apple é apenas uma das mais recentes multinacionais a decidir interromper o funcionamento na Rússia, ou deixar o país, em resposta à invasão da Ucrânia.
A transportadora dinamarquesa Maersk anunciou que vai deixar de encaminhar produtos de e para a Rússia que não sejam considerados essenciais.
No setor energético, a BP, Shell e ExxonMobil decidiram vender participações e abandonar projetos. A francesa Total vai manter-se para já no país, mas decidiu não efetuar qualquer novo investimento.
Na indústria automobilística, a Ford, BMW, Volkswagen e Volvo foram algumas das marcas a anunciar o cancelamento de entregas e a suspensão da produção na Rússia.
Vários bancos, como o Barclays e o HSBC também anunciaram a saída do país e a lista continua a aumentar.
Em poucos dias, trinta anos de investimento por parte de empresas ocidentais evaporam-se debaixo dos olhos do Kremlin. Se uns temem sanções, outros pesam os riscos para a reputação que significaria continuar a fazer negócios na Rússia.
Situação a 02 de março de 2022:
Apple - saída total do mercado e Apple Pay totalmente bloqueado;
Adidas - recusa trabalhar com a equipa nacional de futebol;
Audi - saída do mercado;
Amazon - proibição total de todo o comércio a retalho;
Adobe - totalmente bloqueado;
British Petrolium - saída da Rosneft com 20% das acções que detém actualmente;
BBC - retirada da licença de difusão;
BMW - encerramento de todas as fábricas e bloqueio de expedições;
Boeing - saída do mercado;
Chevrolet - em processo de saída do mercado;
Festival de Cannes - delegação russa bloqueada;
Cadillac - saída do mercado;
Carlsberg - limite à exportação;
Cex Io - a plataforma criptográfica está a proibir os utilizadores russos;
Coca Cola - deixou o mercado;
Danone - saiu do mercado juntamente com a sua subsidiária "Prostokvashino";
Disney - vai deixar de lançar todos os filmes;
Dell - saiu do mercado;
Dropbox - deixará de trabalhar no país dentro de alguns dias;
DHL - sairá do mercado;
Ericsson - saída do mercado;
Etsy - todos os saldos de contas bloqueados nas contas russas;
Facebook - proibição das contas dos meios de comunicação social russos;
FedEx - suspendeu todos os envios;
Fórmula 1 - cancelou o Grande Prémio a realizar em Sochi;
Ford - suspendeu as vendas;
Google Pay - parcialmente bloqueado;
Google Maps - informação bloqueada dentro da Rússia;
General Motors - suspendeu as exportações;
HP - suspendeu as exportações de produtos para a Rússia;
Harley Davidson - suspendeu os envios para a Rússia;
Instagram - bloqueou a propaganda russa;
Intel - proibiu o fornecimento de microchips;
Jaguar - abandonou o mercado;
Lenovo - abandonou o mercado russo;
LinkedIn - preparativos em curso para deixar o país;
Comité Olímpico Internacional - cancelamento de todos os eventos desportivos na Rússia;
Mastercard - suspensão da emissão de novos cartões, bloqueio de cartões de vários bancos sancionados;
Maersk - suspensão das entregas de e para a Rússia;
Mercedes - saída do país;
Mitsubishi - despedimento de empregados de 141 centros de serviço;
NHL - proibição total para os jogadores da Rússia;
Netflix - bloqueio de assinaturas da Rússia;
Nike - encerramento de todas as lojas;
Nestlé - encerramento de todas as 6 fábricas na Rússia;
OnlyFans - desactivação dos serviços;
Paysera - encerramento das contas dos clientes russos;
PayPal - bloqueou as saídas de pagamentos;
Paramount - bloqueou lançamentos e distribuição de filmes;
Play Station - impossível de fazer o pagamento dos serviços;
Pornhub - acesso interdito a todo o conteúdo;
Porsche - abandonou o mercado;
Renault - abandonou o mercado;
Snapchat - saída da aplicação na Rússia e Bielorrússia;
Scania - saiu do mercado;
Shell - rescindiu o acordo com a Gazprom;
Spotify - a possibilidade de pagar a subscrição está bloqueada;
Twitter - os cidadãos da Rússia não podem registar contas. Com euronews
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