sábado, 11 de junho de 2022

Sintonia Fina

 

O mundo não suporta mais tanta gente. É preciso frear o crescimento demográfico

No tocante ao crescimento da população de modo a que represente uma ameaça ao futuro da própria humanidade, os governos devem apelar para métodos anticoncepcionais recomendados pelos médicos e lançar mão de um amplo programa de conscientização da população, sobretudo da população mais pobre e carente. Programas esses que devem funcionar como freios ao crescimento populacional. Os governos, também devem investir na conscientização dos jovens, sobre os problemas que o casamento também acarreta. Um casamento precoce, por exemplo!

Mais de um século e meio após a primeira apresentação dos pontos de vistas de Malthus a respeito do crescimento populacional e da insuficiência de alimentos no mundo, o problema continua a preocupar economistas e cientistas políticos no mundo atual. Hoje, decerto, ninguém defenderá a ideia das progressões matemáticas (aritmética geométricas) defendidas por Malthus no seu livro Ensaio Sobre a População. Conhecemos bem a distância entre as pessimistas previsões malthusianas e a experiência histórica dos povos que se tem notícia.

Mas, em muitos países do mundo, na África, na Ásia e América Latina, o crescimento da população sempre preocupa, quando se tem em conta a preocupação com a geração e a produção de alimentos. Fundamentam-se, assim, as preocupações com o controle de natalidade, que chega a ser objeto de campanhas e ações mais concretas dos governos da Índia e China os países mais populosos do mundo.

No Brasil, o crescimento populacional nas áreas pobres, sobretudo, acontece de maneira descontrolada, porque não existem políticas públicas que cuidem de um problema que se multiplica. Um problema que contribui para o desemprego, a precariedade da assistência médica, para uma educação deficiente, para o agravamento da falta de moradia, para o agravamento do nível de pobreza e da reprodução da pobreza.

A superpopulação tem um outro agravante: ela exige um esforço redobrado dos governos para o enfrentamento de novas doenças e de doenças que a medicina e a ciência ainda não descobriram tratamento, como o autismo, doenças psicológicas, doenças virais, doenças causadas por bactérias, doenças mentais e doenças que viram pandemias.  

A fome nossa de cada dia

Uma das faces mais nefasta de uma crise econômica é o aumento da fome que escancara a dura realidade que uma considerável parcela da população de um pais vive. Segundo a pesquisa Vigisan (Inquérito Nacional Sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19), divulgada no último dia 8, o número de brasileiros que passam fome dispara e já atinge 33,1 milhões (15% da população). Esses dados que constam dessa pesquisa é a amostragem de uma situação que se apresenta de forma cruel e desumana. A amostragem de uma realidade que clama por mudanças as mais urgentes possível.

Voltando ao assunto inicial

Não podemos falar de superpopulação, sem abordarmos a questão da paternidade irresponsável que em última análise, é dos principais problemas da superpopulação. Sucede que o pai irresponsável, engravida a mulher e some no oco do mundo, deixando a gestante ao deus-dará (expressão derivada da ideia de que quem foi abandonado), sob os cuidados dos pais da gestante. Pessoas que mal conseguem sobreviver e que são obrigadas a dividir o pouco que possuem com a filha e o neto (a) abandonado.

Frase do dia 1

O Pai ausente é como se fosse um parente distante, com os quais os filhos não podem contar. A presença paterna na vida do filho é de fundamental importância, não só do ponto de vista de mantenedor da família, mas, fundamentalmente como apoiador, orientador e uma figura na qual o filho se espelha e confia na hora de enfrentar o mundo fora do ambiente doméstico. ” (Tomazia Arouche)     

Frase do dia 2

“O Dinheiro Não É Tudo Mas É 100%”. Essa frase do cantor, compositor, arquiteto e humorista cearense Falcão, vale tanto para o amor como para à política.

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