quinta-feira, 22 de maio de 2008

Ainda ha tempo de evitarmos a catástrofe

Os técnicos da área econômica do governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva, para justificarem a construção de mais usinas hidrelétricas, usam como argumento para convencer o presidente, o aumento da demanda cada vez maior do insumo energia. E essa continua sendo a mais importante matriz energética do país.


Existe dentro do governo Lula, quem defenda a construção de mais usinas nucleares, por ser uma energia limpa. Só que até hoje nenhum país que usa energia nuclear sabe o que fazer com o lixo atômico. Se esse problema já tivesse sido sano, o ideal seria investir nesse tipo de energia, porque como todo mundo sabe, a energia produzida pelas hidrelétricas tem um custo ambiental muito alto.


Quanta terra não vai ser engolida pelas usinas hidrelétricas do Estreito (Ma), Santo Antonio e Jirau (RO) e uma represa no Xingu (MT)? O impacto ambiental e social gerado por essas usinas hidrelétricas deveria preocupar as nossas autoridades que em nome do desenvolvimento não estão nenhum pouco preocupadas com os danos ambientais.


Enquanto isso, a Amazônia vai sendo destruída através de novas usinas e ninguém se preocupa em discutir com seriedade uma política de controle de natalidade rigorosa, que impeça a tempo que o Brasil acabe se transformando numa nova China, que só há 30 anos resolveu adotar medidas drásticas para tentar evitar o desastre. Nesse espaço de tempo deixaram de nascer 400 milhões de chineses – o equivalente a mais de dois brasis.


Mesmo assim a China tem hoje 1,3 bilhão de almas, 20% da população mundial, e as autoridades chinesas não sabem o que fazer para alimentar, educar, cuidar da saúde, da moradia e, de um problema que já preocupa as autoridades chinesas - que é a família ser obrigada a ter apenas um filho.


Só existe a necessidade de grandes investimentos em projetos de geração de energia, porque a população brasileira aumenta a todo o momento e isso força o governo a produzir mais energia.


Como diz o cantor e compositor Juca Chaves: “No Brasil não existe nem hospitais e nem escolas de menos. O que existe - é gente de mais”.

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