sábado, 28 de março de 2009

Empresária presa pela Polícia Federal deixa a prisão sorrindo

De que sorri a empresária Eliana Tranchesi ao sair da prisão? Elementar meu caro Watson: da cara do povo brasileiro. Com essa decisão da Justiça Federal de soltar em tempo recorde a dona da loja Daslu, fica claro para todo mundo que neste país só permanece na prisão: negro, pobre e puta, como bem disse recentemente um subprocurador da república.

Convém sempre lembrar que a Juíza Maria Isabel do Prado, condenou a empresária Eliana Tranchesi a 94,5 anos de prisão e que o processo que originou essa sentença foi feito em 500 páginas. São 500 páginas de uma sentença que o desembargador Luiz Stefanini do Tribunal Regional Federal (TRF), não levou em consideração e concedeu imediatamente o habeas corpus que livrou da prisão a empresária, o seu irmão e sócio e outro empresário.

É por essas e outras é que a violência no Brasil mata mais do que as guerras do Iraque e do Afeganistão, juntas. Viver no Brasil em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Pernambuco é mais perigoso do que viver no Oriente Médio.

O Brasil como todo esse seu "verniz" de modernidade e desenvolvimento, que os seus governantes tentam vender para exterior, acaba não convencendo ninguém, uma vez que a imprensa online (em tempo real) manda as notícias e todos os dados referentes aos países que procuram se sobressair junto à comunidade internacional rica ou de primeiro mundo.

O Brasil para os países ricos é como se fosse um museu da miséria, pois todos os representantes dos países que integram o mundo rico e civilizado ao chegarem ao nosso país, os primeiros lugares que eles procuram conhecer, são as favelas, os mocambos e as palafitas; lugares onde a miséria, a fome e a indigência são vistos na sua forma mais desumana e cruel.

Uma sociedade como a brasileira, não tem futuro, haja vista, a existência de um grande fosso social que separa ricos e pobres, como os pobres querendo mudar o seu destino e os ricos pisando na cabeça daqueles que ousam superar essa imensa barreira.

Os criminosos, geralmente oriundos da periferia, estão matando ricos e pobres, com todos os requintes de crueldade, o que caracteriza o estado de verdadeira barbárie instalado em todos os estados brasileiros. É o Brasil descendo a ladeira rumo ao precipício, cujo desfecho final é uma tragédia muitas vezes anunciada.

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