Como será a relação do Brasil, sob o governo Bolsonaro com o futuro governo do presidente Joe Biden? Do ponto de vista das relações comerciais, não haverá nenhuma mudança substancial dos EUA para com o Brasil, desde é claro, que os interesses dos norte-americanos prevaleçam. Porque em se tratando de relações comerciais, a política norte-americana é de um pragmatismo surpreendente. Daí, a esperar que os EUA venham a adotar uma política de amizade com o Brasil depois do alinhamento automático do Bolsonaro com Trump é querer exigir muito de um governo que se dependesse da amizade da família Bolsonaro para com a família Trump, Donald Trump continuaria presidente dos EUA é desejar o impossível. Ouso afirmar que ninguém será capaz de tornar Bolsonaro uma pessoa simpática aos olhos de Biden e Kamala Harris.
Um político sensato ao ser eleito investe na pacificação do país
O agora eleito presidente dos EUA, Joe Biden, antes mesmo de ter a sua eleição confirmada, já vinha fazendo um discurso de pacificação e união da mais rica e poderosa nação em todo mundo. Uma decisão sensata e inteligente, porque, embora os EUA seja essa potência, um país dividido é um país fragilizado, porque o presidente governa para a metade ou menos da metade da população. “Com o fim da campanha, é hora de colocar a raiva e os discursos extremos no passado e se unir como uma nação”, disse Biden.
Bolsonaro que já se revelou fá de Donald Trump nunca se interessou em pacificar e unir o Brasil
Pelo andar da carruagem, o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro em 2022 receberá das urnas, o mesmo tratamento e resultado que o seu ídolo Donald Trump recebeu nos EUA em 2020. Lá nos EUA, Trump pelo menos melhorou um pouco a economia estadunidense, o que levou esse presidente norte-americano a receber ainda uma votação bastante expressiva. O que Bolsonaro não conseguirá, faltando dois anos e um mês para o fim do seu mandato. Com uma economia em frangalhos, Bolsonaro não tem como recuperá-la.
As principais capitais brasileiras rejeitam o governo Bolsonaro
O primeiro sinal emitido pelas urnas contra Bolsonaro é o desempenho dos candidatos que apostaram no seu apoio e estão fracassando, assim como Celso Russomano na cidade de São Paulo e Marcelo Crivella na cidade do Rio de Janeiro. Hoje, nenhum candidato ousa dizer-se apoiado por Bolsonaro ou que deseja o apoio do presidente da república. Ocorre que a rejeição ao presidente Jair Messias nas capitais é algo surpreendente para um presidente que está entrando no seu terceiro ano de mandato.
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