segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Sintonia Fina

 

O mundo inteiro vive dois desafios: a retomada econômica e a pandemia da Covid-19 que na Europa, já está na sua segunda onda. Uma retomada econômica que em condições normais não seria fácil e que se torna muito mais difícil em meio a uma pandemia que paralisa as atividades econômicas, porque o meio mais eficiente para pelo menos conter o avanço dessa doença é o distanciamento social que obriga a paralisar quase completamente a atividade laboral e comercial.

 

Uma eleição atípica essa de 2020

 

A pandemia do novo coronavírus obrigou as autoridades que cuidam das campanhas eleitorais e das eleições a promoverem muitas alterações na regra do jogo eleitoral no tocante à segurança dos candidatos, dos eleitores e dos mesários. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, apresentou à imprensa e à sociedade um Plano de Segurança Sanitária para as Eleições Municipais de 2020. A votação ocorrerá no dia 15 de novembro, em primeiro turno, e no dia 29 do mesmo mês, em segundo turno, onde houver. Conforme o protocolo, todas as seções eleitorais terão álcool em gel para limpeza das mãos dos eleitores antes e depois da votação, e os mesários receberão máscara fácil e álcool em gel para proteção individual. Cartazes serão afixados com os procedimentos a serem adotados por todos. Como o eleitor deverá proceder: Antes de sair de casa para votar, o eleitor deve verificar o seu local de votação, já que algumas seções eleitorais foram alteradas. Essa checagem pode ser feita por meio do aplicativo e-Título, na opção onde votar (baixe agora, no Google Play ou na App Store, ou pelo Portal do TSE. Além da máscara, se possível, cada eleitor deve levar sua própria caneta para assinar o caderno de votação e levar anotados os nomes e números dos candidatos (a “cola eleitoral”) para votar o mais rápido possível. A Justiça Eleitoral orienta que, de preferência, o eleitor não leve crianças nem acompanhantes para o local de votação.

 

O que poderá acontecer se Trump não permitir o processo de transição?

 

Antes mesmo da eleição norte-americana que elegeu o senador Joe Biden, o 46ª presidente do EUA, o ainda presidente Donald Trump, já indicava nenhuma disposição para promover uma transição pacifica, caso fosse derrotado, o que viria acontecer em de novembro. “O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , recusou-se nesta quarta-feira (23/10) a se comprometer com uma transferência pacífica de poder em caso de derrota nas eleições de 3 de novembro. O candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, reagiu”.  A intransigência e o espírito belicoso e ditatorial de Donald Trump, está manchando a democracia norte-americana.    

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