segunda-feira, 30 de março de 2009

Saiba onde conseguir dinheiro para investir na sua empresa

da Folha Online

Muitas vezes para fazer uma empresa crescer é preciso de dinheiro para investir no negócio. Para quem está pensando em procurar um empréstimo a Publifolha apresenta o livro "Financiamento de Empresas".

O livro faz parte da série Pocket MBA (Publifolha), que conta com os títulos Gestão de Investimentos, Expansão Empresarial, Liderança e Visão, Previsão Orçamentária e Marketing e Vendas. Cada volume traz 25 princípios para que o leitor saiba como conquistar vantagem competitiva nos negócios.

Leia abaixo um trecho do livro "Financiamento de Empresas" sobre onde pedir empréstimo e saiba mais sobre o título.

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Onde você deve procurar dinheiro?

Procure dinheiro na fonte certa. Devido à especialização dos mercados financeiros nos últimos anos, a maior parte das instituições oferece apenas algumas modalidades de financiamento. Se você recorrer ao tipo inadequado de instituição financeira para tentar obter qualquer modalidade de financiamento, irá perder tempo e esforço.

A maioria das instituições financeiras adota critérios para emprestar ou investir, levando em consideração fatores como o porte da companhia, seu estágio de crescimento e seu potencial para expansão futura, sua localização, o setor em que opera e sua saúde financeira. Muitas também limitam o tamanho dos empréstimos ou investimentos para qualquer companhia.

Divulgação
Financiamento de Empresas 25 Princípios Para Captar Dinheiro e Crescer Dileep Rao e Richard Cardozo
Livro traz orientações para captar dinheiro e melhorar negócios

Você deve negociar com firmeza para tentar conseguir as melhores condições possíveis de financiamento, mas também precisa ficar atento para encontrar algo menos tangível - boas vibrações.

Encontrar um financiador que esteja realmente interessado em seu negócio e que se esforce para tentar compreender como ele funciona é mais importante do que você imagina. Primeiro porque tal atenção aos detalhes é um bom começo para se estabelecer um relacionamento duradouro. Além disso, significa que os financiadores estão inclinados a apoiar seu negócio por um período de tempo mais dilatado e a
dar um pouco mais de ajuda mesmo que você não consiga alcançar suas projeções iniciais.

O mundo financeiro pode ser genericamente dividido em financiadores, investidores e desenvolvedores financeiros. Financiadores emprestam dinheiro por um período de tempo definido e uma taxa de juros especificada. Eles esperam receber pagamentos regulares do principal da dívida e dos juros.

Os investidores compram ações - uma cota da propriedade do negócio - e esperam recuperar seu investimento original mais tarde ao revenderem as ações. Os desenvolvedores financeiros, em geral instituições federais, estaduais ou agências locais com a missão de promover certas formas de atividade econômica, podem oferecer endividamento, ações ou a combinação de ambos.

Do ponto de vista do empreendedor, o custo do dinheiro depende do risco que é percebido pelo financiador. O endividamento custa menos do que as ações.

Os bancos normalmente são avessos ao risco porque não cobram o suficiente para compensar o alto risco. O spread entre o custo de seu dinheiro e as taxas que eles cobram fica nos EUA abaixo dos 400 pontos de base (4%). No Brasil esse valor é bastante variável, de acordo com a situação da economia do país. Em geral os banqueiros emprestam norteando-se pelo histórico da companhia e por seu fluxo de caixa projetado, e pela capacidade que ela tem de pagar o serviço da dívida e garantias. Eles querem uma segunda fonte de pagamento do seu principal e dos juros para a eventualidade de a primeira - o fluxo de caixa - não se materializar.

Capitalistas de risco, essencialmente investidores que colocam seu dinheiro em negócios novos ou emergentes, e os chamados "anjos", que são indivíduos ricos que fazem a mesma coisa, são negociadores difíceis. Se gostam de sua companhia - e só gostam de um pequeno número das empresas que avaliam -, irão pedir uma boa fatia das ações como pagamento do capital. Mas eles não têm outra escolha; são tantas as empresas acrescentadas aos seus portfolios que tropeçam ou fracassam que são obrigados a eliminar o risco com a expectativa de grandes retornos em seus investimentos bem-sucedidos.

Essencialmente, esses capitalistas de risco ficam com uma parte dos lucros da companhia na forma de ações, e o custo composto anual de seu dinheiro para os empreendedores fica em torno de 20%, podendo alcançar até 100% para companhias no estágio de pesquisa e desenvolvimento.

Instituições de desenvolvimento financeiro em geral administram programas que oferecem financiamento de risco mais alto por taxas abaixo do mercado. Se você quer financiamento mais barato, é a elas que deve recorrer.

Muitos negociantes evitam essas fontes porque as financeiras particulares os deixaram apavorados com histórias horríveis sobre a burocracia exigida. No entanto, a papelada necessária não é tanta assim, e você sempre pode pagar um especialista para preenchê-la para você.

Essas fontes de financiamento de órgãos de desenvolvimento oferecem financiamento mais barato com o propósito de gerar benefícios sociais, como a criação de novos empregos, a promoção das exportações, o desenvolvimento de tecnologia, dar assistência a minorias de cidadãos e fomentar economias locais combalidas. Se o seu negócio oferece algum desses benefícios, informe-se a respeito dessas fontes. Quem sabe você não obtém até um subsídio.

Explore todas as alternativas. Existem muitas opções no mercado - uma delas deve se adequar às suas necessidades e interesses.

"Financiamento de Empresas"
Autores: Dileep Rao e Richard Cardozo
Editora: Publifolha
Páginas: 96
Quanto: R$ 19,90
Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha.

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