Pelo menos parcialmente, o governo, adotou políticas de natureza econômica que ajudarão a pelo menos inibir os efeitos de uma crise que se não for contida a tempo, ameaça desconstruir o país.As principais medidas dizem respeito ao IPI (que foi prorrogado por três meses) e o corte de alíquotas de 30 itens básicos de material de construção civil.
A redução do IPI para a indústria automobilística, já se revelou uma medida acertada, haja vista, ter evitado a queda nas vendas de automóveis e a consequente paralisação nas demissões nesse setor. Com a prorrogação do corte de IPI para automovéis, caminhões e motos, a crise nesse setor parece que está sendo contida.
A desoneração da produção na indústria da construção civil, também poderá contribuir para frear uma crise que já obrigou o governo federal a fazer um corte profundo nos gastos do setor público, inclusive, na área social e de infra-estrutura.
O governo está fazendo a sua parte, agora cabe também a população e a iniciativa privada fazerem cada um a sua. Cabendo à iniciativa privada evitar ao máximo fazer demissões e à população não se deixar levar pelo medo. O medo que paralisa e impede a população de consumir.
O consumo e o crédito, não necessariamente nessa ordem, são os dois maiores impulsionadores da economia, o que significa dizer, que sem consumo não há produção e sem produção não há consumo. E o crédito é o que faz a roda da economia girar.
Mas o aumento do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para os cigarros, demonstra que o cobertor do governo federal ainda é pequeno, pois quando cobre os pés, descobre o resto do corpo. Mas pior seria se o governo não estivesse tomando nenhuma iniciativa para conter os efeitos dessa terrível crise. O momento não é para se ficar perdendo tempo, procurando descobrir os erros e acertos do governo, mas de união pelo país. (Leão Arouche Neto)
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