O senador e ex-governador do Estado do Piauí, Mão Santa (PMDB-PI) ao ser entrevistado pela TV Cidade Verde, mais uma vez soltou cobras e lagartos contra o seu principal adversário no estado, o Partido dos Trabalhadores (PT) e chegou a insinuar que deverá deixar o partido pelo qual se elegeu por duas vezes governador.Mão Santa que já foi à maior liderança política do Estado Piauí, vive um momento um tanto quanto paradoxal, pois se vive um bom momento a nível nacional, no seu próprio estado a sua situação não é das melhores, sobretudo agora com o lançamento pelo PCdoB da pré candidatura do deputado estadual Roberth Rios Magalhães ao Senado.
O senador Mão Santa chegou inclusive a afirmar por duas vezes durante essa sua entrevista que vive um bom momento a nível nacional, mas que reconhece que no seu próprio estado, enfrentará sérias dificuldades para se reeleger senador da república.
Pelo visto, nem a sua conversão ao ideário sarneysista, será capaz de fazê-lo permanecer no PMDB e reverter a seu favor, uma situação até aqaui o momento desfavorável ao senador dentro do partido que o abrigou após ele ter deixado as hostes da direita piauiense.
Se a reforma política sair logo do papel é bem provável que Francisco de Moraes Sousa (O Mão Santa) acabe ingressando no PSDB, um partido com o qual ele tem um bom relacionamento no seu estado, mas também não será nenhuma surpresa para ninguém se ele acabar optando por ingressar do DEM.
Numa situação muito semelhante à do senador Mão Santa, está o senador Heráclito Fortes que nos últimos meses tem sofrido um grande desgaste, por ter sido apresentado para todo o país como sendo um grande amigo do banqueiro Daniel Dantas. E mais recentemente a grande imprensa nacional, passou a acusar o senador do DEM por ter como sua assessora a filha do ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso. Uma assessora que não dá expediente, segundo os jornais e portais.
A eleição de 2010 no Estado do Piauí poderá nos reservar emoções muito fortes, devido a uma grande renovação dos quadros partidários. "Quem viver verá", como costumava dizer o ex-político maranhense Lister Caldas.
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