O homem que recebe esmolas deixa de produzir e torna-se um peso morto para a sociedade civil e para os governos. Com o passar do tempo ele passa a ser um pedinte profissional, deixando de desenvolver qualquer tipo de atividade que lhe permita sobreviver sem que para isso tenha que trabalhar. É como dizia o cantor Luiz Gonzaga: " A esmola vicia e mata de vergonha o cidadão". Só que a esmola, mais vicia do que mata de vergonha.
Os governos, tanto o federal como o estadual, vivem criando redes de proteção para os pobres, o que no mais das vezes, ao invés de ajudá-los a romper com o circulo vicioso que os impede de serem entes produtivos, contribui de maneira definitiva para que esse estado de coisas permaneça.
Um programa como o Bolsa Família, está mais do que provado, não ajuda a erradicar a pobreza, muito pelo contrário, concorre ainda mais para que a pobreza e a miséria continuem aumentando. É que por mais que os governos estejam bem intencionados ao lançarem um programa dessa natureza, o pobre não tem cabeça para assimilar o que visa esse programa.
A pobreza que o governo federal vive a alardear através da mídia - está sendo reduzida, só tem feito aumentar nas últimas duas décadas, porque o homem rude e pobre a partir do momento que recebe esse tipo de ajuda, não tem mais disposição para outra coisa nada vida, que não seja esperar o fim de cada mês para receber, quando muito, noventa reais.
Não sou contra matar a fome do pobre e necessitado através de um programa como o bolsa família, anteriormente chamado de bolsa escola, desde que a ajuda seja temporária e que durante o tempo que o cidadão receber essa ajuda do governo, ele trabalhe no sentido de reunir condições para não mais depender desse tipo de ajuda (assistencialismo).
Ai vai um sugestão: os governos ao invés de ofertarem uma bolsa de valor insignificante, deveriam pagar um salário mínimo para cada família pobre, desde que essa família assumisse o compromisso de trabalhar meio expediente para o governo, seja na construção de açudes, limpezas ou calçamentos de ruas. O meio expediente reservado para o homem ou mulher trabalharem para o governo, ficaria a critério do beneficiado, enquanto que o outro expediente, o trabalhador(a) deveria utilizar para desenvolver algum tipo de atividade que lhe permitisse no futuro, não mais depender da ajuda governamental.
Dessa forma, o governo criaria uma janela para que o pobre ao deixar esse ou aquele programa, não voltasse a sua antiga condição.
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