
A política brasileira precisa urgentemente passar por um processo de renovação, com os políticos velhos e ultrapassados, dando lugar aos jovens de mente aberta. O Congresso Nacional tem 81 senadores com uma idade média de 60 anos, todos eles são políticos que representam um passado e um presente do qual o povo brasileiro não tem do que se orgulhar.
Na Câmara Federal a coisa não é diferente, com as suas principais lideranças, sendo homens que envelheceram fazendo política, sem se reciclarem, fazendo política como se fazia já na Velha República.
A cada nova eleição o povo brasileiro (consciente), alimenta a doce ilusão de que poderá se ver livre de políticos dinossauros, que alem de muito velhos, quase caducos, as suas mentes envelheceram juntamente com os seus corpos. Daí a necessidade de trocá-los por políticos mais novos e com idéias modernas. Mas passado as eleições, percebe-se que na fotografia os rostos que aprecem são os mesmos. As pequenas alterações nesse quadro se dão, não pela vontade popular, mas pela morte inevitável.
Certo dia ao conversar com um amigo que aos domingos freqüenta a Boca Maldita, situada na Praça João Luis Ferreira, no cruzamento das ruas David Caldas e Eliseu Martins (em Teresina), ele me fez a seguinte pergunta: quem é o responsável pela permanência na cena política de políticos que já deveriam estar aposentados? Ao que lhe respondi, sem grande esforço: os currais eleitorais.
Apesar das sucessivas decepções, a cada nova eleição, eu ainda alimento a vã esperança de que os dinossauros da política sejam extintos.
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