
Oceanógrafo diz que chance de onda que atingiu Florianópolis se repetir é muito pequena
Fenômeno assustou moradores e turistas do Pântano do Sul
A onda que assustou quem estava na praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, na tarde de quinta-feira, não deve provocar pânico tão cedo aos moradores e visitantes do Sul da Ilha de Santa Catarina. De acordo com o oceanógrafo da Epagri Carlos Eduardo Salles de Araújo, esse foi um fenômeno pouco comum na capital catarinense, embora esteja ficando mais frequente em diversas regiões do mundo.
A onda de pelo menos três metros de altura avançou sobre a areia, arrastando canoas e carros que estavam na orla.
Carlos explica que há mais probabilidade dessa onda se formar onde há presença de ventos fortes, o que deixa o mar agitado. O oceanógrafo a caracteriza como uma freak wave (onda esquisita).
— Ela foge dos padrões. A onda esquisita rouba energia das outras ondas e vai ganhando força. Por fim, ela cresce em altura e fica íngreme, como um paredão — afirma Carlos.
O oceanógrafo diz que, dependendo da intensidade, o fenômeno pode chegar a destruir navios. Ele também salienta que há chances da freak wave se formar em dias de ressaca e vento forte.
— Nesses casos, vale se prevenir e evitar ficar muito próximo do mar ou deixar veículos na praia — recomenda Carlos. (Zero Hora)
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