Os partidos que compõem a base de sustentação do governo Lula nos estados, não vem seguindo a orientação da candidata Dilma, que tem afirmado: “Temos sempre dito que preferimos palanque único. É a melhor solução” .No que está certa a ministra, porque a existência de dois palanques num só estado, além de exigir a sua presença em cada um dos palanques, acaba criando um clima de animosidades entras as duas forças que disputam a preferência do candidato(a).
Tomemos como exemplo o estado do Piauí, onde a divisão do grupo que apóia a candidatura da ex-ministra Dilma se cristaliza a cada momento, com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), liderado pelo senador João Vicente Claudino e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), do atual governador, radicalizando as suas posições, o que fatalmente irá prejudicar sensivelmente a candidatura do Partido dos Trabalhadores (PT), a nível estadual.
A divisão dos que apóiam a candidatura Dilma Rousseff, nos estados, só interessa a oposição que vai investir no racha, o que no final acabará beneficiando a candidatura do ex-governador de São Paulo a presidência da república.
Nos estados do Maranhão, Piauí e Bahia, a existência de dois palanques para Dilma já é dada como certo, porque nesses estados, nenhum dos partidos que lançaram candidaturas ao governo aceitam abrir mão das suas candidaturas.
Esse é um problema muito difícil de ser administrado, porque envolve interesses divergentes. Esse problema a candidatura tucana não vai ter que enfrentar.
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