Por trás do discurso franciscano da vereadora por Maceió Heloísa Helena (PSOL), se esconde uma pessoa rancorosa, ambiciosa e sem convicções ideológicas. Agora mesmo, após ela ter sido voto vencido dentro seu partido ao defender uma coligação com o Partido Verde (PV), ela começa a atirar em todas as direções e se confessa arrependida de ter deixado de disputar a sua reeleição para o Senado, para sair candidata a presidência da república.
Ao se voltar contra a candidatura de Plínio de Arruda Sampaio, Heloísa Helena, revela a sua verdadeira face, a face de alguém que deixou o Partido dos Trabalhadores (PT), não por divergir dos rumos que tomava o seu ex-partido, mas por ver na possibilidade da criação de um novo partido, a oportunidade para deixar de ser comandada e passar a comandar. Ao perceber que não era a dona do PSOL, Heloísa Helena usou como álibi a não coligação do seu partido com o PV, para buscar uma saída honrosa do PSOL. Não vai ser agora, mas para quando Setembro chegar.
Veja o que disse Heloísa Helena ao ser perguntada sobre a sua candidatura a presidência da república em 2006: "A minha cota de sacrifício que poderia dar nacionalmente ao partido eu já dei, quando abri mão de um mandato para o Senado, quando fui candidata a presidência da república e fui usada pelo PSOL." Há de se perguntar: qual sacrifício? E não era ela que vivia chorando (lágrimas de crocodilo) na campanha, jurando amor pelo Brasil, contando e se vangloriando da sua história política? As pessoas via de regra ao ficarem mais velhas, acabam abandonando as suas ideologias. Se é que algum dia elas as tiveram.
Os nossos heróis como dizia o imortal poeta, compositor e cantor Cazuza, morreram todos de overdose por não suportarem a barra de viver num mundo formado na sua expressiva maioria, por uma gente despudorada e sem valor.
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