Guerra de pesquisas
Só no último fim de semana duas pesquisas foram divulgadas. Uma feita pelo Instituto Amostragem e outra pelo Instituto Jales. Nessas duas últimas pesquisas realizadas no estado do Piauí, as candidaturas se mantém praticamente estacionadas, com uma pequena variação nos números. Com o ex-prefeito de Teresina Sílvio Mendes (PSDB), liderando ambas as pesquisas com folga e sendo o candidato com o menor índice rejeição. O governador Wilson Martins reduziu um pouco a sua rejeição e o senador João Vicente Claudino (PTB-PI), continua mantendo os seus quase 30% de rejeição, o que vem sendo uma constante no decorrer de todas as pesquisas já realizadas.
Lula não vai ajudar ninguém no Piauí
O presidente da república já está mais do que provado, não transfere voto. Se algum candidato está torcendo para que comece logo a campanha na televisão para que o seu marqueteiro comece a ligar o nome de Lula ao candidato da situação, pode ir logo tirando o seu cavalinho da chuva, porque as eleições no estado do Piauí tem características próprias, o que impede que qualquer nome de fora do estado possa influir no resultado da eleição. O exemplo mais recente foi à candidatura de Nazareno Fonteles a prefeito de Teresina, que recebeu depoimentos de ministros do governo Lula e até do próprio presidente e o que se viu, foi o fracasso de uma candidatura que se tivesse apelando para o voto de mudança, até que poderia mudar o resultado da eleição, haja vista, a longa duração do governo tucano na capital piauiense. A governadora Roseana Sarney convocou Lula para participar de um comício em Timon, que depois foi usado no horário eleitoral, mas quem acabou vencendo foi Jackson Lago. Uma coisa é certa: quando o povo quer mudar, nada nem ninguém poderá impedir.
O Brasil se ufana do Pré-sal
Enquanto os EUA vivem um drama com a explosão de uma plataforma de exploração de petróleo no Golfo do México, o que está considerado pelos ambientalistas como o maior desastre ambiental, ao formar uma maré negra, sem que os esforços da British Petroleum (BP) tenham obtido algum êxito. Já surgindo até propostas para queima do petróleo, o que evitaria a poluição dos mares, mas em contrapartida poluiria a atmosfera. Dois dos males, eu não sei qual o pior. Se os EUA e a Inglaterra não dispõem de tecnologia para pelo menos amenizar os estragos provocados pelo vazamento de petróleo, o que podemos espera de um acidente dessa proporção numa plataforma da Petrobrás? É muito mais inteligente se pensar em políticas de controle de natalidade que evitaria no futuro a necessidade da geração de mais emprego, do aumento do número de carros, do que se pensar em crescimento, que eleva o consumo de petróleo, aumenta a produção de lixo e destrói a cobertura vegetal, para atender a demanda de novas casas.
Ai nos vem os voluntaristas a fazer campanhas
Hoje no Brasil só se ouve falar de campanhas. É campanha disso é campanha daquilo e tudo permanece como dantes no quartel de Abranches. Como se nada estivesse sendo feito para mudar certas situações. Nada no sentido concreto, porque essa história de se fazer campanha contra as drogas, contra o crime, contra a proliferação das religiões neopentencostais, não resultará em nenhum efeito prático, porque o consumo de drogas vai continuar aumentando e que se não houver uma forte conscientização de que drogas, assim como cigarro matam, despersonalizam e destroem as famílias. É que no Brasil existe uma grande distância entre intenção e gesto concreto. As pessoas usam drogas, assim com buscam as religiões, por desespero, que é fruto do desemprego, do desajuste familiar e também da falta de perspectivas. No mundo atual não existe mais pleno emprego, e o que se vê são empregos temporários, precários e precarizados. Ocupações que não oferecem ao trabalhador nenhum tipo de segurança, que lhe permita pensar a longo prazo. E para complicar ainda mais a cabeça das pessoas, o capitalismo através da propaganda sem limites, quase que obriga as pessoas a consumirem mesmo sem poder.
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