Nas últimas pesquisas realizadas pelo Datafolha e IBOPE, o candidato tucano José Serra aparece na primeira pesquisa liderando. Já na segunda pesquisa realizado pelo IBOPE, Dilma empata com Serra, no primeiro e no segundo turno.
Nas pesquisas anteriores a essa, a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), liderava com folga as pesquisas, com cinco pontos de vantagens sobre o candidato do PSDB, José Serra, que ainda não tinha escolhido o seu companheiro de chapa.
Agora, o dado mais importante revelado pela última pesquisa Datafolha, não é nem a ligeira vantagem de Serra sobre Dilma e nem a reação do tucano que estava 5% atrás da candidata petista nas pesquisas anteriores, mas o aumento da preferência das mulheres pela candidatura do ex-governador de São Paulo. O que mostra que as mulheres não votam em qualquer candidata mulher, mas em que e tem um bom currículo. Isso realmente faz a diferença entre esses dois candidatos.
Até parece que a coisa é feita com segunda intenções
Toda vez que José Serra aparece liderando as pesquisas, as emissoras de televisão fazem questão de mostrar os índices de avaliação do presidente da república na estratosfera, ameaçando bater no teto, como que para compensar o enfraquecimento da candidata de Sua Excelência o presidente. Se isso for uma coisa pensada, deliberada, feita com esse intuito, o tiro está saindo pela culatra, porque o eleitor brasileiro tem a plena consciência de que o candidato não é Lula e que a democracia para se consolidar, tem que alternar o poder. Oito anos de governo petista é suficiente. Agora é o momento de se mudar de governo e de partido.
Um partido que pretende ficar no poder por mais de dois mandatos no poder, não pensa em trabalhar pelo povo, mas em se perpetuar no poder. Com mais quatro anos de governo do PT, o Brasil caminhará para o mesmo destino da Venezuela. Esse país que tem um presidente vitalício. A palavra vitalício e um eufemismo para não se dizer ditadura - que é uma palavra muito forte.
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