Até momentos antes de Lula chegar pela primeira vez à presidência da república, quem ousasse dizer que Lula um dia ainda iria pedir votos para Fernando Collor de Mello, esse provocador seria apedrejado à moda islâmica, pelos petistas puros, pelos verdadeiros petistas, aqueles que faziam política baseados em princípios e ideologia; os que acreditavam piamente nas boas intenções de Lula da Silva. Lula que hoje em dia não só pede votos como comunga dos mesmos ideais de Fernando Collor, um dos maiores marajás da república Federativa do Brasil.
O pragmatismo de Lula, só não surpreende a aqueles que fazem parte do seu grupo, que integram o seu governo e que devem influenciá-lo, porque Lula com as suas limitações intelectuais não tem capacidade sequer para ser prefeito de Garanhuns, um município pernambucano, lá onde nasceu o Nosso Guia, como costuma se dirigir ao presidente, o jornalista Elio Gaspari, um dos jornalistas aderentes ao modelo de governar do Partido dos Trabalhadores (PT). Da mesma turma da qual fazem parte os jornalistas, Luis Nassiff, Luis Carlos Azenha e outros.
Agora vejam com os seus próprios olhos o jingle feito para a campanha de Fernando Collor - ao governo de Alagoas onde Lula e Dilma dizem apoiar Collor de Mello. O presidente da república e a sua candidata a presidência da república podem até querer negar o óbvio, mas ninguém vai acreditar que eles não tenham dado a autorização para que os seus nomes fossem usados, porque hoje Lula e Dilma andam de beijos e abraços com Fernando Collor, Paulo Maluf e outros da mesma laia. Quem mudou ao ponto de conviver numa boa com pepistas é capaz até de cometer outras aleivosias como essa. Vamos agora ao jingle: "é Lula apoiando Collor, é Collor apoiando Dilma, pelos mais carentes. É Lula apoiando Dilma, é Dilma apoiando Collor, para o bem da nossa gente. É Lula apoiando Dilma, é Dilma apoiando Collor, e os três para o bem da gente".
Eu que pensava já ter visto de tudo, o que de mais absurdo um partido pode cometer por apego ao poder, jamais poderia imaginar que Lula e Dilma fossem capazes de tamanha sem cerimônia. Como dizia um amigo meu, já falecido: "eu morro e não vejo tudo".
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