Ophir é o melhor presidente da OAB depois do regime militar
A participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na vida nacional, sob a presidência de Ophir Cavalcante, merece ser exaltada, porque desde que o Brasil foi redemocratizado, nenhum outro presidente dessa instituição desempenhou papel tão relevante. A sua postura de comprometimento com as causas nacionais, levou as seccionais a mudarem as suas posturas nos seus respectivos estados, ou seja, também passaram a se envolver nas lutas pelo bem do nosso país. A campanha pela coleta de assinaturas para que o projeto de iniciativa popular conhecido como Ficha-limpa fosse acolhido e aprovado pelas duas casas que formam o Congresso Nacional, sem a participação da OAB nacional, talvez não tivesse obtido êxito.
Essa deve ser a verdadeira postura da oposição
A extrema pobreza em que muitos piauienses ainda se encontram, denunciadas pela vereadora Teresa Britto, candidata ao governo do Piauí, pelo Partido Verde (PV) é a constatação de uma triste realidade que existe e que os governantes deste estado, insistem em querer negar. Mas como ninguém pode tapar o Sol com uma peneira, cedo ou tarde, essa verdade incomoda acaba prevalecendo. O que fez essa candidata é o que todo piauiense comprometido com um futuro melhor para os seus conterrâneos deveria fazer, mas infelizmente, só uns poucos têm a coragem para fazê-lo. Os políticos de oposição mesmo querendo denunciar as mazelas do estado, não conseguem, pelos motivos que todo piauiense conhece, que é o atrelamento dos principais órgãos de comunicação aos governos, seja ele, estadual ou municipal.
Um povo submisso e com baixa auto-estima
Ao piauiense devido o seu estado ser muito pobre só lhe resta duas opções: migrar ou se submeter aos governantes de plantão, que usam as máquinas administrativas tanto do governo estadual como dos municípios para manterem a população sob seus domínios. Aqui neste estado, o maior empregador é o estado, depois do estado vem o grupo Claudino e em terceiro lugar aparecem as prefeituras. Com a obrigatoriedade do concurso para o ingresso no serviço público, melhorou um pouco a vida do servidor público estadual e municipal, mas não o suficiente para que os naturais deste estado se libertassem da eterna dependência de governadores e prefeitos. No estado do Piauí ou se é servidor estadual, municipal ou empregado de João Claudino. Quem não for empregado do setor público ou de João Claudino, para sobreviver, só apelando para os biscates ou para a indigência. E a coisa vai ficar ainda pior, com o fim do vale transporte de papel. Quem vivia da venda de vales não deve votar nos responsáveis pela sua ruína.
É preciso estancar a sangria
Quanto mais pobre o estado mais festivo é o seu povo. Nada contra a alegria. Até porque é essa nossa falsa alegria que faz com que o povo nordestino, sobretudo, possa suportar até com certo estoicismo e resignação, as agruras de vida madrasta, onde a miséria e a fome são presenças constantes. Mas o que mais me incomoda no universo nordestino, é a falta de sensibilidade dos governantes dessa região, que preferem oferecer circo em vez de pão aos famintos e miseráveis. Você anda pelo interior do Nordeste e em qualquer dia da semana as festas estão acontecendo. São festas realizadas com grupos de forró ou de duplas sertanejas, que cobram em média R$ 100 mil por apresentação. Essas festas além de retirarem as migalhas de pão da boca pobre, porque rico se diverte é nos lugares sofisticados, ainda provoca uma sangria na economia dos estados e dos municípios. As micaetas da vida estão enriquecendo os empresários baianos, cearenses e as duplas sertanejas, graças as prefeituras e os incentivos dos governos estaduais.
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