quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Sintonia Fina

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes no dia de hoje fez com alarde a divulgação do crescimento 7,7% no terceiro trimestre de 2020. Chegando a afirmar que com esse crescimento, torna-se desnecessário a continuação do auxílio emergencial. Como quem diz: esse crescimento do PIB garante a geração de empregos, o que convenhamos é uma grande falácia, porque esse crescimento do PIB não vem acompanhado da geração de empregos formais.

O que surpreende nas manifestações de Paulo Guedes é a quase certeza de que ele se dirige para um público leigo que não manja nada de economia. Como só ele e a sua equipe entendessem desse metiê. Paulo Guedes e os seus Chicago Boys estão mais perdidos do que marinheiros de um navio sem bussola em meio a uma grande tempestade e nevoeiro. Crescimento e desenvolvimento econômico são fundamentais para qualquer país, porém, são índices diferentes. Enquanto o crescimento econômico é voltado para produção, consumo e enriquecimento, o desenvolvimento está mais ligado a ideia de qualidade de vida, considerando diversos fatores. Inclusive a distribuição de renda. Enriquecimento, diga-se de passagem, de quem vive da especulação financeira.

Donald Trump entrega os pontos

O presidente Donald Trump que ainda não admitiu sua derrota e a consequente vitória do democrata Joe Biden ao insinuar que pretende disputar a presidência dos EUA em 2024, admitiu publicamente que a sua narrativa de fraude nas eleições de 2020 não passa de uma jogada política de quem pretende se manter vivo politicamente até as eleições daqui a quatro anos. Donald Trump só não contava com a revolta do estadunidense contra quem vem tentando desmoralizar o que o norte-americano tem mais sagrado que são os fundamentos democráticos do seu país. Donald Trump está sendo visto pela comunidade internacional como uma pessoa descompensada.

Engana-se que pensa que os neopentecostais não pensam com a suas próprias cabeças

Nem todos os neopentecostais pensam pela cabeça de líderes religiosos do naipe de um Edir Macêdo, Valdomiro Santiago, R. R. Soares e outros do gênero. Isso ficou provado na cidade do Rio de Janeiro, onde o bispo licenciado Marcelo Crivella apostou todas as suas fichas no eleitor evangélico e deu no que deu. Marcelo Crivella que nessa campanha se revelou uma pessoa que prega uma coisa e pratica outra.

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