A justiça eleitoral que deveria propugnar a aplicação da lei Ficha-Limpa, em alguns estados brasileiros, como Maranhão, Pará e Rio Grande do Sul - trabalha contra a sua aplicação imediata, ao contrário do que defende a maioria dos ministros do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), inclusive o seu presidente.
Essa lei é do interesse de toda a sociedade brasileira, mas vem encontrando em certos homens que fazem a justiça eleitoral neste país, empecilhos a sua aplicação de modo a moralizar a política brasileira. A lei Ficha-Limpa que é fruto de um grande anseio popular. Diante de tamanho absurdo, a de se perguntar: a serviço de quem estão esses juízes que deveriam ser os primeiros a exigir a célere aplicação de uma lei que poderá mudar o nosso país?
O Brasil definitivamente não é um país sério. Se os juízes que deveriam ser os mais interessados em impedir que pessoas condenadas pela justiça ou de moral duvidosa não consigam um mandato, que na maioria das vezes é usado para servir como um escudo de proteção, daqueles que devem a justiça, porque o mandato eletivo garante imunidade, o que se pode esperar deste país? O pior! O nosso país precisa urgentemente passar por um choque de ética e de moral na política.
A justiça eleitoral do estado do Pará acaba de deferir a candidatura de Jader Barbalho, um político com um ficha policial de dar inveja a muita gente neste país. Para desmoralizar de vez a Lei Ficha-Limpa, só falta agora a justiça eleitoral do estado de São Paulo considerar Paulo Maluf apto a disputar mais uma eleição. No quesito imoralidade, o Brasil ganha de goleada do Paraguai.
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