sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A China continua crescendo sem dar sinais de que um dia vai parar

O crescimento económico da China, registado em 2010, superou todas as expectativas.

Produto Interno Bruto cresceu 10.3, muito acima dos 9.2 verificados no ano anterior.

São números já validados por uma entidade nacional que trabalha com estatísticas.

As previsões internacionais não iam além dos 9.8 por cento.

Um dos setores que mais contribuiu para esse crescimento foi o da construção civil.

Mas esse crescimento sem fim tem um preço. Os preços vão crescendo e a inflação começa a apresentar sinais preocupantes, como reconhece o diretor dos serviços de estatística.

“Embora o governo, a todos os níveis, tome várias medidas e receba resultados notáveis do controle da inflação, a tendência de preços para 2011 não pode ser encarada sem preocupação, porque há elementos que alimentam a espiral inflacionária, e há também expectativas de enormes aumentos no índice de preços ao consumidor”.

Preços fora de controle por todo o país, mas é em Pequim que a inflação se apresenta mais preocupante.

E o setor mais afetado é o dos alimentos.

Os analistas falam de uma economia superaquecida e, portanto, com fatores de desequilíbrio.

A construção civil é o combustível que faz a máquina da economia chinesa funcionar. Assim como  esta a movimentar a máquina brasileira. O perigo é a formação de uma bolha nesse setor, como aconteceu nos EUA, que acabou provocando a crise financeira internacional de 2008.

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