Sob Dilma Rousseff o Brasil redescobriu a greve

Durante os dois governos de Luís Inácio, os sindicalistas pareciam e estar em greve, porque nenhum sindicato e muito menos as centrais sindicais, encabeçaram movimentos paredistas. Como se não existisse clima e nem razões suficientes para os trabalhadores entrarem de greve.

Nem bem a presidente da república Dilma Rousseff assumiu o governo, uma onda de greves tomou conta do o país. Acabo de receber uma notícia dando de uma possível paralisação dos juízes federais em todo o país.

Os trabalhadores da EMBRAPA estão em greve em todo o país. O que muita gente anda se perguntando, é como pode de uma hora para outra, trabalhadores do serviço público e privado resolvem fazer greve, quando até bem pouco tempo não havia nem sinal de paralisação dos trabalhadores para reivindicar melhores salários.  

O que fez Lula para manter sufocado o movimento sindical? Aparelhou esse movimento, pegando as suas principais lideranças e colocando debaixo do braço, ao ofertar a eles cargos no governo e nos conselhos das estatais.

E porque Dilma Rousseff não seguiu Lula, mantendo os trabalhadores sob controle? Acontece que de tão represado esse movimento e diante de um novo quadro econômico, manter a mesma política de Lula, poderia ser contraproducente.  

Nos estados, a onda grevista ameaça a governabilidade, uma vez que todas as categorias estão reivindicando reajustes salariais em torno de 40%, para segundo as lideranças sindicais, recuperar as perdas salariais na última década. 

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