domingo, 10 de julho de 2011

Dilma Rousseff não tinha outra alternativa

A revista Veja desta semana no seu editorial, elogia a presidente Dilma Rousseff por ter agido rápido, quando da demissão do ministro dos Transportes Alfredo Nascimento. Ao contrário da maneira como agiu no escândalo envolvendo Antonio Palocci, quando ela retardou ao máximo o pedido feito a ele para que se demitisse. Temendo com isso, o desgaste do seu governo com a demissão do seu principal assessor, quando o seu mandato ainda não tinha completado seis meses.

A urgência da presidente da república Dilma Rousseff em forçar a demissão de Alfredo Nascimento, foi motivada, pela grandeza do escândalo, que quando mais tempo ele permanecesse na mídia, mais o iceberg mostraria a sua extensão e tamanho. A presidente não restou outra alternativa.

O terceiro governo petista é uma verdadeira ilha, cercada de oceanos de escândalos por todos os lados. E são escândalos com potencial para abalar as estruturas de um governo que está atado a parceiros, que são verdadeiras cargas explosivas.

Só existe uma saída para o governo Dilma Rousseff, ela se livrar de uma vez por todas, dos ministros remanescentes do governo Lula e de políticos, cujas biografias são desabonadoras para qualquer governo.

Mas acontece que ninguém se elege neste país a qualquer cargo eletivo, sobretudo, para presidente da república, sem vender a sua alma ao diabo, ou seja, sem se comprometer com partidos e políticos. Esse é o caso da presidente Dilma Rousseff com o Partido Republicano (PR) de Alfredo Nascimento, do senador Blairo Maggi (PR-MT) e os deputados federais Waldemar da Costa e José Everardo Oliveira Silva (Tiririca.) (PR-SP), que insiste em querer indicar o substituto de Alfredo Nascimento. 

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