domingo, 10 de julho de 2011

A propaganda estimula o vício, que faz aumentar o consumo e a produção



A propaganda estimula o vício, que faz aumentar o consumo e a produção 

Na economia de mercado, a propaganda é mais importante até do que o próprio produto, que para ser vendido num mercado muito competitivo, necessita vir revestido de uma embalagem atrativa e de uma divulgação que ‘cole’ na mente do potencial comprador.

As drogas consideradas lícitas (cigarro e bebidas alcoólicas) são as portas que permitem ao jovem ingressar no mundo das drogas mais pesadas, ou seja, das produzidas em laboratórios.  Essas drogas ditas lícitas lamentavelmente têm as suas propagandas liberadas, o que facilita enormemente o consumo das drogas leves e pesadas.

No Brasil, pretendemos combater as drogas pelos efeitos e não pelas causas. E entre as causas do aumento do consumo das drogas, está a propaganda, feita por via direta ou indireta. Por via direta, entendamos a propaganda produzida e veiculada a peso de ouro. Já a propagada indireta, atribuímos ao alarde feito pela imprensa, muitas das vezes, até com as melhores das intenções.   

Com base no que já foi dito acima, de nada adianta querermos combater o mal, a partir dos efeitos, mas começando pelas causas. E na raiz do problema das drogas está a propaganda. Diante dessa constatação, cabe aos nossos governantes bem intencionados, criarem leis proibindo todo tipo de propaganda nos veículos de comunicação, dirigidas ao consumo de qualquer tipo de drogas.

Mas como o governo não pode abrir mão do Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI), as drogas (bebidas alcoólicas e tabacos) que funcionam com iniciação ao mundo do vício, continuam fazendo o seu papel de rito de passagem, para o mundo dos delírios artificiais.  

São muitas as campanhas feitas contra o uso do cigarro, mas mais importante do que essas campanhas e o voluntarismo das pessoas, são os governos tomarem a decisão de proibir a propaganda e fechar as fábricas. 

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