Não existe nada mais absurdo do que alguém afirmar
que o aumento da população de 7 bilhões em 2011 para 10 bilhões de habitantes
em 2100 significa uma grande conquista para a humanidade, como diz Claudia
Harola em artigo publicado na Agencia France Press (AFP) do dia 27/10. Leia: “A
chegada da população mundial aos sete bilhões de habitantes, que deve aumentar
para mais de 10 bilhões em 2100, é uma grande conquista para a humanidade, mas
também cria novos desafios importantes para evitar o aumento das desigualdades,
considerou a ONU nesta quarta-feira”.
Só com os 7 bilhões de habitantes atuais, o nosso planeta
já dá sinais visíveis de exaustão. Agora imagine a soma de mais três bilhões de
almas sobre um planeta que não se expande, muito pelo contrário, ele fica cada vez
menor para o ser humano, na medida em que os oceanos, mares e rios vão sendo entulhado
de lixo, vai perdendo a sua cobertura vegetal, as ruas vão sendo tomadas pelos
carros e o espaço aéreo pelas aeronaves - e o subsolo sendo consumido pela
extração de minérios (pedras preciosas, carvão, ferro, bauxita e etc), gás e petróleo.
Os estragos produzidos pelo homem ao planeta Terra são
irreversíveis. Se a partir deste exato momento em que escrevo este texto, todas
as nações resolvessem firmar um pacto pela natalidade zero, os efeitos benéficos
resultante dessa decisão inteligente só se fariam sentir daqui a 50 anos. Isso
numa previsão bastante otimista, uma vez que o homem não está disposto a
renunciar ao conforto proporcionado pelo avanço da tecnologia.
O conforto proporcionado pela energia, sobretudo
pela energia hidrelétrica, é a custo da destruição de bilhões de árvores, da
destruição de nascentes de rios, da morte de bilhões e bilhões de peixes e
aves.
Desnecessário dizer que isso acaba por comprometer o equilíbrio ambiental.
A energia atômica, apesar de limpa, os países que dela fazem uso, ainda não
sabem dar uma destinação adequada para o seu lixo.
Se o homem não tivesse inventado a verticalização da
moradia, o mundo já teria perdido mais de três terços das suas matas e
florestas. O planeta Terra agoniza e vive os seus estertores. Alguém duvida? A ocorrência
cada vez maior de terremotos, maremotos, tsunamis tempestades (de neve inclusive)
e ciclones em todo o mundo, são conseqüências das agressões sofridas pela
terra.
A aventura humana foi longe demais e agora não tem
mais como retroagir.
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