domingo, 30 de outubro de 2011

7.000.000.000 de habitantes asfixiam o planeta


Não existe nada mais absurdo do que alguém afirmar que o aumento da população de 7 bilhões em 2011 para 10 bilhões de habitantes em 2100 significa uma grande conquista para a humanidade, como diz Claudia Harola em artigo publicado na Agencia France Press (AFP) do dia 27/10. Leia: “A chegada da população mundial aos sete bilhões de habitantes, que deve aumentar para mais de 10 bilhões em 2100, é uma grande conquista para a humanidade, mas também cria novos desafios importantes para evitar o aumento das desigualdades, considerou a ONU nesta quarta-feira”.

Só com os 7 bilhões de habitantes atuais, o nosso planeta já dá sinais visíveis de exaustão. Agora imagine a soma de mais três bilhões de almas sobre um planeta que não se expande, muito pelo contrário, ele fica cada vez menor para o ser humano, na medida em que os oceanos, mares e rios vão sendo entulhado de lixo, vai perdendo a sua cobertura vegetal, as ruas vão sendo tomadas pelos carros e o espaço aéreo pelas aeronaves - e o subsolo sendo consumido pela extração de minérios (pedras preciosas, carvão, ferro, bauxita e etc), gás e petróleo.

Os estragos produzidos pelo homem ao planeta Terra são irreversíveis. Se a partir deste exato momento em que escrevo este texto, todas as nações resolvessem firmar um pacto pela natalidade zero, os efeitos benéficos resultante dessa decisão inteligente só se fariam sentir daqui a 50 anos. Isso numa previsão bastante otimista, uma vez que o homem não está disposto a renunciar ao conforto proporcionado pelo avanço da tecnologia.   

O conforto proporcionado pela energia, sobretudo pela energia hidrelétrica, é a custo da destruição de bilhões de árvores, da destruição de nascentes de rios, da morte de bilhões e bilhões de peixes e aves. 

Desnecessário dizer que isso acaba por comprometer o equilíbrio ambiental. A energia atômica, apesar de limpa, os países que dela fazem uso, ainda não sabem dar uma destinação adequada para o seu lixo.  

Se o homem não tivesse inventado a verticalização da moradia, o mundo já teria perdido mais de três terços das suas matas e florestas. O planeta Terra agoniza e vive os seus estertores. Alguém duvida? A ocorrência cada vez maior de terremotos, maremotos, tsunamis tempestades (de neve inclusive) e ciclones em todo o mundo, são conseqüências das agressões sofridas pela terra.  

A aventura humana foi longe demais e agora não tem mais como retroagir.

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