Se não fosse a vigilância da imprensa exercida sobre
o governo Dilma Rousseff, o Brasil ainda estaria convivendo com gestores de
moral duvidosa, como Antonio Palocci, Wagner Rossi, Alfredo Nascimento, Pedro
Novais e Orlando Silva.
Se dependesse só da vontade da presidenta da república,
todos esses nomes citados acima continuariam exercendo os seus cargos, porque o
seu governo não sofreria tanto desgaste e a sua relação com os partidos que
perderam ou tiveram os seus representantes nesse governo trocados - não teria
passado por momentos de muita turbulência.
Uma coisa é certa: se o governo Dilma Rousseff não tivesse
sido loteado por ex-integrantes do governo de Luís Inácio Lula da Silva, ela
não estaria passando por tantos dissabores, tendo que assumir um legado
maldito, que são esses ministros que já vieram para o seu governo viciados.
Sem nenhuma alternativa que não fosse forçar a
demissão dos ministros envolvidos em “malfeitos” (uma palavra bem ao gosto da
presidenta), para evitar um desgaste ainda maior, a presidenta Dilma Rousseff
vem usando daquilo que lhe é mais conveniente, o seu poder de persuasão para forçar a demissão dos ministros encalacrados e depois, na medida do
possível, tenta capitalizar o que na realidade representa um ônus para o seu governo.
Os petistas que defendem marco regulatório para a imprensa deveriam era agradecer a imprensa
independente, que mais ajuda o governo, ao denunciar o “mar de lama” da
corrupção que está engolfando esse governo, do que atrapalha.
A malvadeza do governo FHC se comparada à malvadez
dos sucessivos governos petistas - é fichinha, como se diz na gíria. O Brasil está
necessitando de uma terceira via, mas que não seja representada pelo partido do solteirão
convicto Gilberto Kassab.
siga no Twitte e no Facebook ao blog Dom Severino ( severino-neto.blogspot.com) @domseverino
Nenhum comentário:
Postar um comentário