sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Cabe à imprensa todo o mérito pela faxina moral no governo Dilma


Se não fosse a vigilância da imprensa exercida sobre o governo Dilma Rousseff, o Brasil ainda estaria convivendo com gestores de moral duvidosa, como Antonio Palocci, Wagner Rossi, Alfredo Nascimento, Pedro Novais e Orlando Silva.

Se dependesse só da vontade da presidenta da república, todos esses nomes citados acima continuariam exercendo os seus cargos, porque o seu governo não sofreria tanto desgaste e a sua relação com os partidos que perderam ou tiveram os seus representantes nesse governo trocados - não teria passado por momentos de muita turbulência.

Uma coisa é certa: se o governo Dilma Rousseff não tivesse sido loteado por ex-integrantes do governo de Luís Inácio Lula da Silva, ela não estaria passando por tantos dissabores, tendo que assumir um legado maldito, que são esses ministros que já vieram para o seu governo viciados.  

Sem nenhuma alternativa que não fosse forçar a demissão dos ministros envolvidos em “malfeitos” (uma palavra bem ao gosto da presidenta), para evitar um desgaste ainda maior, a presidenta Dilma Rousseff vem usando daquilo que lhe é mais conveniente, o seu poder de persuasão para forçar a demissão dos ministros encalacrados e depois, na medida do possível, tenta capitalizar o que na realidade representa um ônus para o seu governo.

Os petistas que defendem marco regulatório para a imprensa deveriam era agradecer a imprensa independente, que mais ajuda o governo, ao denunciar o “mar de lama” da corrupção que está engolfando esse governo, do que atrapalha.

A malvadeza do governo FHC se comparada à malvadez dos sucessivos governos petistas - é fichinha, como se diz na gíria. O Brasil está necessitando de uma terceira via, mas que não seja representada pelo partido do solteirão convicto Gilberto Kassab.

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