O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou nesta sexta-feira que
há um risco elevado de que as economias avançadas retornem à recessão, a
não ser que as autoridades atuem com urgência para chegar a políticas
que impulsionem o crescimento.
Em nota preparada para a cúpula do G20 em Cannes, na França, mas divulgada apenas nesta sexta-feira, o FMI informou que a recuperação econômica nos países avançados continua em "marcha lenta".
"A paralisia política e a incoerência contribuíram para exacerbar a incerteza, a perda de confiança e aumentou o estresse no mercado financeiro", informou o FMI.
O fundo argumentou que as economias avançadas precisam urgentemente implementar planos fiscais de médio prazo que tenham credibilidade e apresentar mais reformas para o setor financeiro. Nas principais economias emergentes, os governos devem permitir uma valorização cambial mais rápida.
Em particular, o FMI informou que há uma "incerteza considerável" sobre como será alcançada a sustentabilidade fiscal nos Estados Unidos, no Japão e em alguns países da zona do euro.
"Para reduzir essa incerteza essas economias precisam caminhar mais rapidamente para colocar em prática planos críveis de consolidação no médio prazo, que ajudem a preservar o espaço para um suporte fiscal de curto prazo para a recuperação", acrescentou o FMI.
(Reportagem de Lesley Wroughton) (Reuters)
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Em nota preparada para a cúpula do G20 em Cannes, na França, mas divulgada apenas nesta sexta-feira, o FMI informou que a recuperação econômica nos países avançados continua em "marcha lenta".
"A paralisia política e a incoerência contribuíram para exacerbar a incerteza, a perda de confiança e aumentou o estresse no mercado financeiro", informou o FMI.
O fundo argumentou que as economias avançadas precisam urgentemente implementar planos fiscais de médio prazo que tenham credibilidade e apresentar mais reformas para o setor financeiro. Nas principais economias emergentes, os governos devem permitir uma valorização cambial mais rápida.
Em particular, o FMI informou que há uma "incerteza considerável" sobre como será alcançada a sustentabilidade fiscal nos Estados Unidos, no Japão e em alguns países da zona do euro.
"Para reduzir essa incerteza essas economias precisam caminhar mais rapidamente para colocar em prática planos críveis de consolidação no médio prazo, que ajudem a preservar o espaço para um suporte fiscal de curto prazo para a recuperação", acrescentou o FMI.
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