De todas as nuances da nossa má educação, a mais grave
de todas, é a ambiental. E no Brasil, a região Nordeste, sempre essa região, onde
esse nosso defeito é mais visível. Aqui por estas bandas, ainda é muito comum nós
nos depararmos com pessoas jogando lixo de dentro dos carros nas ruas e lixo
nas portas das casas.
No primeiro caso, quase sempre são as crianças que
praticam esses absurdos, mas acompanhadas dos pais, o que se presume seja uma
herança cultural maldita, uma vez que a primeira escola do filho é sua própria casa
e o seu primeiro professor é o seu pai.
Costuma-se dizer no Nordeste, que o cidadão ou
cidadã, limpa a sua casa e joga o lixo na sua própria porta ou na porta da casa
do vizinho. Isso para exemplificar esse nosso comportamento abominável. Isso é
bastante emblemático da nossa realidade.
O lixo que se joga na rua, além de ser prejudicial a
saúde, acarreta outros problemas de maior gravidade, como por exemplo, o entupimento
de bueiros que acabam produzindo inundações, com as águas adentrando as residências
e que quando permanecem por muito tempo estagnadas, se transformam em criadouros
de larvas, mosquitos e insetos.
Os governantes têm também a sua parcela de
responsabilidade nesse tipo de comportamento da sociedade, porque não planeja a
cidade para que as águas possam fluir com facilidade e também, por não
desenvolverem campanhas permanentes de educação ambiental. Que a meu ver,
deveria ser incluída no currículo escolar, para quem não tenha tido a
oportunidade de aprender noções básicas de educação ambiental no ambiente
familiar, possam por meio da educação formal, aprender como se deve zelar pelo
meio em que habitamos.
Em Teresina, as calçadas existem para estacionamento
de automóveis. Os pedestres se que quiserem transitar pelas ruas e avenidas desta
capital têm que disputar espaços com os carros.
Em
TemPo:
Pensando bem, nós ainda somos um povo primitivo, por
mais que queiramos demonstrar o contrário. Pensando mais ainda, nós somos um
povo bruto.
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