sábado, 5 de novembro de 2011

A nossa má educação se revela em cada gesto nosso



De todas as nuances da nossa má educação, a mais grave de todas, é a ambiental. E no Brasil, a região Nordeste, sempre essa região, onde esse nosso defeito é mais visível. Aqui por estas bandas, ainda é muito comum nós nos depararmos com pessoas jogando lixo de dentro dos carros nas ruas e lixo nas portas das casas.

No primeiro caso, quase sempre são as crianças que praticam esses absurdos, mas acompanhadas dos pais, o que se presume seja uma herança cultural maldita, uma vez que a primeira escola do filho é sua própria casa e o seu primeiro professor é o seu pai.

Costuma-se dizer no Nordeste, que o cidadão ou cidadã, limpa a sua casa e joga o lixo na sua própria porta ou na porta da casa do vizinho. Isso para exemplificar esse nosso comportamento abominável. Isso é bastante emblemático da nossa realidade.

O lixo que se joga na rua, além de ser prejudicial a saúde, acarreta outros problemas de maior gravidade, como por exemplo, o entupimento de bueiros que acabam produzindo inundações, com as águas adentrando as residências e que quando permanecem por muito tempo estagnadas, se transformam em criadouros de larvas, mosquitos e insetos.

Os governantes têm também a sua parcela de responsabilidade nesse tipo de comportamento da sociedade, porque não planeja a cidade para que as águas possam fluir com facilidade e também, por não desenvolverem campanhas permanentes de educação ambiental. Que a meu ver, deveria ser incluída no currículo escolar, para quem não tenha tido a oportunidade de aprender noções básicas de educação ambiental no ambiente familiar, possam por meio da educação formal, aprender como se deve zelar pelo meio em que habitamos.    


Em TemPo:   

Em Teresina, as calçadas existem para estacionamento de automóveis. Os pedestres se que quiserem transitar pelas ruas e avenidas desta capital têm que disputar espaços com os carros.

Pensando bem, nós ainda somos um povo primitivo, por mais que queiramos demonstrar o contrário. Pensando mais ainda, nós somos um povo bruto.

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