terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Suzano Papel e Celulose vai vender o que puder ser vendido


A Suzano Papel e Celulose vai vender o que puder para debelar a crise que a atingiu em cheio

A Suzano Papel e Celulose, que só na região Nordeste vinha tocando três plantas simultaneamente (Bahia, Maranhão e Piauí), com a crise que provocou a elevação da sua divida, está revendo alguns dos seus projetos e colocando a venda muitos dos seus ativos - para tentar superar essa crise.

A disparada do dólar no terceiro trimestre, com a conseqüente elevação no nível de endividamento, fez o presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, mudar o tom de seu discurso sobre a situação da economia mundial e da companhia. Se até agosto, após a divulgação dos resultados do segundo trimestre, o foco era a necessidade de controle de custos, agora a atenção está voltada para a necessidade de levantar recursos. “Venderemos tudo o que pudermos para diminuir a dívida até o início da fábrica no Maranhão”, afirmou, em referência ao projeto de construção de uma fábrica de celulose em 2013.

A Suzano registrou no trimestre um prejuízo líquido de R$ 425 564 milhões, ante lucro de R$ 272, 847 milhões no mesmo intervalo do ano passado - segundo a empresa, caso o dólar tivesse encerrado o trimestre em R$ 1,70, o resultado líquido da companhia seria neutro. A receita líquida somou R$ 1, 229 bilhão de julho a setembro, número 6,1% superior ao do mesmo período de 2010, quando ficou em R$ 1,158 bilhão.

Dos projetos em andamento, só a fábrica do Maranhão parece que não vai ser atingido por essa nova fase de reestruturação de projetos e redução dos custos da Suzano Papel e Celulose.

O presidente Antonio Maciel Neto, não se referiu ao projeto da sua empresa no estado do Piauí, mas ficou uma duvida pairando no ar: se ele vai parar ou continuar. Mas se supõe que com base na crise por que passa esse grupo, a prioridade vai ser os projetos em fase mais adiantada.   

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