Teria
sido indecente a proposta da Eletrobrás-PI, como sugere um portal local?
Custo a crer que algum dirigente da Eletrobrás Piauí tenha tido a coragem, a desfaçatez e a sem cerimônia de fazer uma proposta indecente à família da jovem Ana Carolina, morta após sofrer uma descarga elétrica, como sugere uma matéria feita sobre esse caso, por um portal aqui de Teresina.
Se ficar provado essa proposta, não só os dirigentes
dessa empresa pública deverão ser punidos, como também a assistente social que
teve a incumbência de levar essa suposta proposta a família dessa inditosa
jovem, numa tentativa escrota, imoral e indecente de querer ludibriar uma família
que além da perda, sofre com a falta de assistência de uma empresa, que por ser
pública, os seus dirigentes nunca deveriam sequer cogitar em fazer qualquer
proposta.
Quem vai decidir sobre o valor da indenização que cabe
a família de Ana Carolina é a justiça. Se se tratasse de uma empresa privada,
também não seria ético a empresa fazer uma proposta, quando cabe a justiça decidir,
mas seria até compreensível, se levarmos em consideração a situação financeira
da empresa. Mas como se trata de uma empresa estatal, cujo dinheiro que vai ser
pago pela indenização pela morte de Ana Carolina, não vair sairdo bolso de nenhum dos seus diretores, isso que
se supõe tenha sido uma proposta indecente, pela maneira como a família de Ana
Carolina foi abordada é um comportamento desumano, imoral, indecente e
desrespeitoso.
O Ministério Público Federal deve investigar essa denuncia
feita contra a Eletrobrás por um portal de Teresina, por se tratar de uma
empresa do governo federal, que por imperícia e zelo pela vida humana, permitiu que
acontecesse essa tragédia que vitimou uma pessoa humilde. A propósito: onde
está a Defensoria Pública Estadual que nunca teve para com essa família, a mesma
diligência que teve para com o vigia que foi preso pela CICO, por um suposto
envolvimento com a morte da estudante Fernanda Lages? Esse é um fato no minimo intrigante.
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