As festas de fim de ano servem muito bem aos interesses dos governos

Sob os fogos de artifício e sob os efeitos da cachaça e a proteção de Iemanjá o povo brasileiro esquece a fome e a miséria. Viva o povo brasileiro!

As festas de fim de ano servem muito bem aos interesses dos governos e a outros interesses particulares

 

Com o povo brasileiro envolvido pelo clima das festas natalinas e de fim de ano, o silêncio acabou caindo sobre os escândalos que vinha tirando o sono da presidenta Dilma Rousseff e de alguns dos seus ministros. Como por exemplo, o ministro Fernando Pimentel, que se não fosse esse silêncio obsequioso, já teria tido o mesmo destino dos ex-ministros Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Pedro Novais, Wagner Rossi, Orlando Silva e Carlos Lupi.  

No estado do Piauí, as festas de final de ano ajudaram a sociedade piauiense a esquecer o caso da estudante Fernanda Lages, supostamente morta, com todos os requintes de crueldade e perversidade. Os promotores de justiça que vinham acompanhando esse caso “tomaram doril” e a última vez que eu vi os promotores Eliardo Cabral e Ubiracy Rocha, foi estrelando um programa de auditório, grotesco e de gosto duvidoso. Um crime que se tivesse sido entregue a Policia da Boca do Acre já teria sido desvendado.

O Incêndio do prédio onde funciona a Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (SESAPI), que a principio foi levantado a suspeita de que teria sido um incêndio provocado. E já assado vários meses e ninguém sabe nada sobre as investigações.

Outro caso que a Policia Civil do estado do Piauí, nunca consegui resolver, foi o do casal, dono de uma empresa de eventos que aplicou um grande golpe em Teresina e que o manto do silêncio provocado, também pelas festas de final de ano, vem colocando no esquecimento.

O senador Ficha Suja Jader Barbalho (PMDB-PA), aproveitou esse momento em que o povo brasileiro de um modo geral respira e se alimenta de festas, para assumir o seu mandato que uma justiça lhe tirou e que outra justiça lhe devolveu, “fazendo justiça” é claro.

As festas e o futebol funcionam como ópio para a sociedade brasileira. E assim caminha sujeira de um país nada sério. 

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