quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Cresce dentro do PT piauiense um sentimento contra a oligarquia



O PT forjado na luta e que sempre se posicionou contra todo tipo de dominação e opressão
O PT velho de guerra começa a se impor perante aqueles que querem transformar um partido que foi forjado na luta contra a ditadura, as oligarquias, o caciquismo, o assistencialismo, o paternalismo e o clientelismo político, numa oligarquia.

Seria legítima a candidatura de Rejane Dias a prefeita de Teresina, se ela não fosse esposa de quem é - de um político que por duas vezes se elegeu governador, que foi eleito vereador por Teresina, deputado estadual, deputado federal e por último, senador da república, com o apoio total do seu partido. A esposa de Wellington Dias que acaba de ser eleita deputada estadual.    

O que está em discussão hoje dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) no estado do Piauí, e toma corpo, é esse domínio absoluto de uma família sobre um partido que se diz democrático, mas que só uma família tem o direito de disputar os cargos mais importantes. 

É legitimo o direito do PT teresinense disputar a prefeitura da capital, agora o que não é aceitável, tolerável e recomendável é o diretório estadual do PT querer impor a esse partido a candidatura de uma pessoa que encarna o espírito de uma oligarquia emergente.  

Trata-se de uma oligarquia que tem o apoio de um grupo que representa a elite petista, liderado pelo petista de ultima hora, o ex-tucano Fábio Novo, que pela segunda vez ocupa a presidência do diretório estadual do PT, com o apoio da família Dias e dos seus servidores incondicionais.

As mulheres petistas organizadas em Teresina vão organizar um ato público contra a candidatura de Rejane Dias e elencaram 13 pontos que justificam essa rejeição.  Veja a seguir:

1) Não a oligarquia na política e no PT;

2) Desrespeito às bases do partido;

3) Imposição política familiar do nome de Rejane Dias pelo senador Wellington Dias;

4) Desconstrução da história das mulheres petistas;

5) Desrespeito às instâncias internas do partido;

6) Democracia não rima com oligarquia;

7) Candidata sem história de luta política partidária;

8) Fortalecimento de um único grupo interno em detrimento dos demais agrupamentos;

9) Enfraquecimento das lutas políticas das mulheres petistas;

10) Retrocesso para as bandeiras históricas das mulheres petistas;

11) Reprodução do patriarcalismo nas relações familiar;

12) Lugar de Mulher é na Política! Mas não nesse modelo imposto pelo Senador Wellington Dias;

13) Na luta das mulheres nossa maior bandeira é a afirmação da emancipação feminina e não das velhas práticas oligarcas.

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