O presidente dos EUA Barack Obama, fez ontem num estádio de
Charlotte, na Carolina do Norte, um discurso de aceitação da sua candidatura a mais
um mandato presidencial. Um discurso arrebatador, onde e teve a grandeza de
assumir as falhas do seu governo, embora tenha reconheçido que nenhum outro presidente
faria o que ele fez, para salvar o seu país de uma situação econômica caótica, próxima
a da grande depressão de 29, que foi resolvida, com presidente Franklin Delano
Rooselvet tendo que apelar para a intervenção do Estado na economia, atuando na
construção de obras estruturantes e investindo fortemente no complexo industrial
l militar, que passou a produzir para o consumo interno e externo, o que fez aumentar
a entrada de divisas no país e a geração de empregos.
Nesse seu discurso emocionante, mas fincado na realidade, o
presidente Obama durante toda a sua falação, fez questão de estabeleceras diferenças
fundamentas, que separam os governos democratas, dos governos republicanos.
Sendo que os primeiros sempre fizeram e farão uma opção pelos mais pobres e
pela classe média norte-americana. Enquanto que os republicanos, em nome da livre
iniciativa, desdenham das questões sociais.
Nesse seu discurso seguro e contundente, Obama falou da
necessidade do governo aumentar a rede de proteção social, de investir mais e
fortemente em educação, na geração de bons empregos, em garantir moradias para
todos, em não permitir que ilegais nascido na América, à única pátria que m conhecem
sejam expulsos. Também dedicou um capitulo do seu discurso para falar de energia
renovável, da proteção do meio ambiente, como uma forma dos estadunidenses se protegerem
dos tornados e outros fenômenos da natureza que matam pessoas, animais e que destroem
casas e outros bens patrimoniais.
O público que compareceu a esse estádio, era bastante eclético,
com brancos, negros, hispânicos, árabes, judeus, índios, muçulmanos e cristãos
e hindus misturados, no que se pode denominar de uma verdadeira festa da
democracia racial. As pessoas presentes, quando não estavam como os seus
olhares cravados em Obama, elas estavam chorando, todas elas movidas por um
sentimento muito forte de proteção, segurança, otimismo e confiança que só uma
figura carismática e confiável como o atual presidente norte-americano consegue
infundir. Uma grande noite essa de
ontem, 06/09.

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