segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Renan Calheiros: um nome indigesto para a presidência do Senado

Inicialmente, a presidente Dilma Rousseff tentou cacifar o nome do atual ministro de Minas e Energia Edson Lobão, para assumir a presidência do Senado em 2013, ano que termina o mandato do tetra presidente José Sarney (PMDB-AP, mas Lobão não aceitou a proposta da presidente, por entender que ela tramava para afastá-lo do ministério mais importante, a joia da coroa do império petista.

Mas como o maranhense, como se dizia no passado, só tem de otário o andar, mas assim é parecido com o do carioca, Lobão dispensou da condescendência e preferiu permanecer onde estava e em 2014, ai sim, ele sai desse ministério para disputar o governo do seu estado, onde diga-se de passagem ele está muito bem, devido aos grandes investimentos diretos e indiretos que o estado do Maranhão tem recebido, através da Petrobras e do seu próprio ministério, via Luz para Todos que já atingiu quase 100% de todo território maranhense. É inegável que Edson Lobão tem sido um grande ministro para o Maranhão.

Mas este texto é sobre a forte resistência que o nome do senador Renan Calheiros, a segunda opção de Dilma Rousseff para presidir essa casa do Congresso Nacional. Ocorre que o nome do senador alagoano Renan Calheiros constrange o Senado pelo seu passado nada abonador, recheado de denuncias, o que para um número bastante expressivo de senadores golpeará a imagem, já bastante deteriorada do Senado. Veja o que disse o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) sobre a possibilidade Renan Calheiros vir a disputar a presidência do Senado: “Precisamos demonstrar nossa discordância, até para deixar claro que tem gente decente no Senado, gente que pensa,” no que foi apoiado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT) que disse o seguinte: “Temos nomes e disposição para disputar”,

Com essa reação forte ao seu nome, o que os amigos de Renan Calheiros, dentre eles ao atual presidente do senado, devem aconselhá-lo e a desisti desse seu propósito,porque a partir do momento em que a sua candidatura for lançada, todo o seu passado voltará a ser revolvido. Sobretudo agora com essa onda moralizante que começa a tomar conta do país, depois que o STF começou a condenar os mensaleiros.

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