Inicialmente,
a presidente Dilma Rousseff tentou cacifar o nome do atual ministro de Minas e
Energia Edson Lobão, para assumir a presidência do Senado em 2013, ano que
termina o mandato do tetra presidente José Sarney (PMDB-AP, mas Lobão não aceitou
a proposta da presidente, por entender que ela tramava para afastá-lo
do ministério mais importante, a joia da coroa do império petista.
Mas como o maranhense, como se dizia no
passado, só tem de otário o andar, mas assim é parecido com o do carioca, Lobão
dispensou da condescendência e preferiu permanecer onde estava e em 2014, ai
sim, ele sai desse ministério para disputar o governo do seu estado, onde diga-se
de passagem ele está muito bem, devido aos grandes investimentos diretos e
indiretos que o estado do Maranhão tem recebido, através da Petrobras e do seu
próprio ministério, via Luz para Todos que já atingiu quase 100% de todo território
maranhense. É inegável que Edson Lobão tem sido um grande ministro para o
Maranhão.
Mas este texto
é sobre a forte resistência que o nome do senador Renan Calheiros, a segunda opção
de Dilma Rousseff para presidir essa casa do Congresso Nacional. Ocorre que o nome
do senador alagoano Renan Calheiros constrange o Senado pelo seu passado nada
abonador, recheado de denuncias, o que para um número bastante expressivo de
senadores golpeará a imagem, já bastante deteriorada do Senado. Veja o que disse
o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) sobre a possibilidade Renan Calheiros
vir a disputar a presidência do Senado: “Precisamos demonstrar nossa discordância, até para deixar
claro que tem gente decente no Senado, gente que pensa,” no que foi
apoiado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT) que disse o seguinte: “Temos
nomes e disposição para disputar”,
Com essa
reação forte ao seu nome, o que os amigos de Renan Calheiros, dentre eles ao atual
presidente do senado, devem aconselhá-lo e a desisti desse seu propósito,porque
a partir do momento em que a sua candidatura for lançada, todo o seu passado voltará
a ser revolvido. Sobretudo agora com essa onda moralizante que começa a tomar
conta do país, depois que o STF começou a condenar os mensaleiros.

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