O ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello decidiu, em caráter liminar
(provisório), suspender a ação penal que corre em Itapecerica da Serra, na
Grande São Paulo, contra Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, acusado pela morte,
em 2002, do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.
Apontado pelo Ministério
Público como o mandante da morte do ex-prefeito de Santo André Celso
Daniel, o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, ainda não tem data
definida para ser julgado. Na avaliação do promotor Márcio Augusto Friggi de
Carvalho, é difícil prever se o acusado sentará no banco dos réus ainda neste
ano.
Um crime bárbaro como
esse ocorrido há exatos 10 anos, deve ter alguém muito poderoso por trás, uma
vez que só as arraias miúdas foram julgadas e o principal acusado, durante todo
esse tempo vem conseguindo o adiamento do seu julgamento.
Agora, o que causa
espécie nesse crime, é o fato do defensor da primeira hora daquele que é
apontado pelo ministério público como mandante da morte de Celso Daniel, ser um
petista, que por uma questão de consciência moral na deveria fazê-lo, no caso,
o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh.
O promotor Francisco
Cembranelli provou que Celso Daniel foi vítima de uma conspiração tramada por
bandidos vinculados ao PT de Santo André e consumada por um grupo de matadores
profissionais, portanto, um crime de natureza política. O Brasil quer ver
esclarecidas tanto a eliminação de Celso Daniel quanto a seqüência de mortes
misteriosas que silenciou sete testemunhas. E quer ver na cadeia todos os
culpados, ai incluídos os mandantes. As gravações podem ajudar a
identificá-los. As conversas entre Sombra, Greenhalgh e Carvalho não se limitam
a escancarar uma mobilização política. Documentam a movimentação do acusados.
Por uma estranha coincidência, sete pessoas
envolvidas direta e indiretamente na morte do ex-prefeito de santo André (SP),
o petista Celso Daniel foram mortas: Dionísio Aquino Severo,
seqüestrador de Celso Daniel e uma das principais testemunhas no caso. Foi
morto três meses após o crime. Sérgio, o ‘Orelha’ que escondeu
Dionísio em sua casa após o seqüestro, foi fuzilado em novembro de 2002. Otávio Mercier, o Investigador da
Polícia Civil que telefonou para Dionísio na véspera da morte de Daniel, foi morto
a tiros em sua casa. Antonio Palácio
de Oliveira, o garçom que serviu Celso Daniel na noite do crime pouco antes do
seqüestro foi morto em fevereiro de 2003. Paulo
Henrique Brito, que testemunhou a morte do garçom levou um tiro, 20 dias depois.
Iran Moraes Redua, o agente
funerário que reconheceu o corpo do prefeito jogado na estrada e que chamou a
polícia em Juquitiba, morreu com 2 tiros em novembro de 2004. Carlos Delmonte Printes, o Legista que
atestou marcas de tortura no cadáver de Celso Daniel foi encontrado morto em
seu escritório em São Paulo, em 12 de outubro de 2005.
Forças muito poderosas agem no sentido de adiar o
quanto puderem o julgamento de Sérgio Sombra, de modo a que ele não sinta
forçado a delatar os seus companheiros de aventura. Não é por falta de evidências
que Sérgio Sombra ainda não sentou no banco dos réus e foi condenado.
A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT), nunca em omento algum demonstrou real interesse em elucidar às mortes dos ex-prefeitos Celso Daniel (Santo André) e Toninho do PT (Campinas). O que ajuda a alimentar naqueles que não acreditam na inocência de Sérgio Sombra, a suspeita de que essas duas mortes tem uma natureza política.
A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT), nunca em omento algum demonstrou real interesse em elucidar às mortes dos ex-prefeitos Celso Daniel (Santo André) e Toninho do PT (Campinas). O que ajuda a alimentar naqueles que não acreditam na inocência de Sérgio Sombra, a suspeita de que essas duas mortes tem uma natureza política.
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