quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ser maranhense não enobrece? Enobrece sim!

Pensei muito, relutei outro tanto, sobre escrever a respeito do quadro negativo que está sendo pintado do Maranhão. O estado que é a minha razão de viver. O meu amor pelo Maranhão, pode até não ser igual ao amor experimentado pelo presidente José Sarney, sobre o qual, em recente entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, Sarney disse o seguinte: “É uma saudade que não passa” , mas confesso que é um amor muito grande.

O estado do Maranhão, desde que José Sarney assumiu a presidência da república nos anos 80, vem sendo vitima de uma campanha ardilosa de parte da grande imprensa brasileira, que visa atingir a família Sarney, desmoralizando o seu estado natal. Já tive a oportunidade de dizer inúmeras vezes, aqui mesmo neste espaço, que o político José Sarney não é santo, como também não é santo, qualquer outro político brasileiro. Mas a imprensa insiste em satanizar José Sarney, só porque ele é o mais poderoso e influente político brasileiro, desde a Revolução de 31 de Março de 64.

O estado do Maranhão fica localizado na região Nordeste, tida e havida como a região mais pobre do Brasil, fruto de uma política discriminatória que sempre existiu e que tudo leva a crer, que não mudará jamais, porque o nordestino é dominado pelo complexo de cachorro vira-latas, tão bem descrito pelo imortal dramaturgo Nelson Rodrigues. Mas o estado do Maranhão, não difere de nenhum estado brasileiro, seja ele nordestino ou não, pois a mesma pobreza que existe lá, existe cá. Em certos estados, a pobreza é até mais cruel e agressiva do que no Maranhão.

O estado do Maranhão, dispõe hoje de um dos maiores potenciais energéticos do país, de uma excelente infraestrutura portuária, rodoviária, ferroviária e aeroportuária do Brasil. O Maranhão tem um Centro de Lançamento de Foguetes e poderá sediar a 2ª Esquadra Naval da Marinha. O Maranhão que já começou a produzir gás em grande escala, o que permitirá ao sistema elétrico brasileiro receber um reforço adicional.  Mas a grande mídia brasileira só se preocupa em mostrar o lado negativo desse estado, como aconteceu ontem, ao mostrar um cemitério de carros e materiais escolares jogado no lixo da prefeitura de São Luís.

Se para muitos dos seus filhos, o Maranhão não enobrece, é porque a sua classe política não contribui para isso, mas não podemos atribuir só ao político José Sarney -todas as nossas mazelas.

O que se percebe nessa campanha orquestrada para denegrir a imagem do Maranhão é um forte preconceito contra o seu filho mais ilustre.

Até na postura de filhos de maranhenses, como a jornalista Eliane Cantanhede do jornal Folha de S. Paulo, que não nega a sua origem pelo seu sobrenome e o imortal Merval Pereira do rádio CBN e Globo News, percebe-se um preconceito velado.

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