Pensei muito, relutei outro tanto, sobre escrever a
respeito do quadro negativo que está sendo pintado do Maranhão. O estado que é
a minha razão de viver. O meu amor pelo Maranhão, pode até não ser igual ao
amor experimentado pelo presidente José Sarney, sobre o qual, em recente
entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, Sarney disse o seguinte:
“É uma saudade que não passa” , mas confesso que é um
amor muito grande.
O estado do Maranhão, desde que José Sarney assumiu
a presidência da república nos anos 80, vem sendo vitima de uma campanha ardilosa
de parte da grande imprensa brasileira, que visa atingir a família Sarney,
desmoralizando o seu estado natal. Já tive a oportunidade de dizer inúmeras vezes,
aqui mesmo neste espaço, que o político José Sarney não é santo, como também não
é santo, qualquer outro político brasileiro. Mas a imprensa insiste em satanizar
José Sarney, só porque ele é o mais poderoso e influente político brasileiro,
desde a Revolução de 31 de Março de 64.
O estado do Maranhão fica localizado na região
Nordeste, tida e havida como a região mais pobre do Brasil, fruto de uma política discriminatória que sempre existiu e que tudo leva a crer, que não
mudará jamais, porque o nordestino é dominado pelo complexo de cachorro
vira-latas, tão bem descrito pelo imortal dramaturgo Nelson Rodrigues. Mas o
estado do Maranhão, não difere de nenhum estado brasileiro, seja ele nordestino
ou não, pois a mesma pobreza que existe lá, existe cá. Em certos estados, a
pobreza é até mais cruel e agressiva do que no Maranhão.
O estado do Maranhão, dispõe hoje de um dos maiores
potenciais energéticos do país, de uma excelente infraestrutura portuária,
rodoviária, ferroviária e aeroportuária do Brasil. O Maranhão tem um Centro de Lançamento
de Foguetes e poderá sediar a 2ª Esquadra Naval da Marinha. O Maranhão que já começou
a produzir gás em grande escala, o que permitirá ao sistema elétrico brasileiro
receber um reforço adicional. Mas a
grande mídia brasileira só se preocupa em mostrar o lado negativo desse estado,
como aconteceu ontem, ao mostrar um cemitério de carros e materiais escolares
jogado no lixo da prefeitura de São Luís.
Se para muitos dos seus filhos, o Maranhão não enobrece, é porque a sua
classe política não contribui para isso, mas não podemos atribuir só ao político José Sarney -todas as nossas mazelas.
O que se percebe nessa campanha orquestrada para
denegrir a imagem do Maranhão é um forte preconceito contra o seu filho mais
ilustre.
Até na postura de filhos de maranhenses, como a
jornalista Eliane Cantanhede do jornal Folha de S. Paulo, que não nega a sua
origem pelo seu sobrenome e o imortal Merval Pereira do rádio CBN e Globo News,
percebe-se um preconceito velado.
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