quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Purismo ideológico no Brasil não elege ninguém


A idealizadora e criadora da rede de Sustentabilidade, Marina Silva, que acaba de declarar apoio à candidatura do governador do estado de Pernambuco à presidência da república, Eduardo Campos, cometeu um erro primário ao agredir desnecessariamente e gratuitamente o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos primeiros deputados federais a declarar apoio ao pré candidato do PSB. Ronaldo Caiado que representa um dos mais importantes seguimentos da economia brasileira, o agronegócio, que responde com quase 50% da nossa pauta de exportação.  

Convém lembrar que se Lula não tivesse aceitado abrir o seu leque de apoio para a participação de políticos e partidos que antes o Partido dos Trabalhadores (PT) considerava o espectro do atraso, ele nunca teria chegado ao poder. José Sarney, ao escrever um artigo na sua coluna semanal, que ele mantinha no jornal Folha de S. Paulo, funcionou como o principal abonador da candidatura que levaria Lula a se eleger presidente da república em 2002. “Lula é um dos gargalos pelos quais o Brasil um dia vai ter que passar. Se vai ter que passar que seja logo”, dizia Sarney nesse seu texto.

Ninguém dispensa apoio. O apoio mais emblemático da política brasileira foi o de Paulo Maluf ao candidato à prefeitura da cidade de São Paulo, Fernando Haddad. Paulo Maluf um político envolvido em todo tipo de falcatruas, o que o impede de ingressar nos EUA, impôs como condição para emprestar o seu apoio aos petistas, pousar ao lado de Lula e Haddad e abraçado por eles.

O apoio é o de menos, porque o fundamental mesmo são as diretrizes e as políticas adotadas pelo governo.

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