quinta-feira, 30 de junho de 2022

Sintonia Fina

 

Militares das Forças Armadas da ativa não são militares de um governo, mas militares do estado brasileiro 

O texto “Pista quente. Reflexões sobre a “milítica” na era Bolsonaro”, que segue, foi extraído da Revista Sociedade Militar de autoria de JB Reis, colaborador dessa importante revista. Uma revista que tenta refletir o pensamento da caserna.

Não podemos sustentar infantilmente que a política haja se tornado pior depois de Bolsonaro. A política profissional sempre foi terra arrasada e carente de princípios de moral elementar. Não nos importa o esgoto insalubre em que patinam felizes os seus luminares. Já há muito tempo a “mulher de César” desistiu de tentar parecer o que nunca foi. Não tocaríamos neste assunto em razão da matéria em si, se o presidente não ostentasse o título de “capitão da reserva”. O militarismo não é uma confraria de santos. O militar não é pior nem melhor do que ninguém, mas o cheque em branco dado pelas Forças Armadas à candidatura de um oficial de passado desabonador se reveste de especial gravidade, já que toda a espinha dorsal da classe armada e todo o seu ethos ((valores, ideias ou crenças) se baseiam no lema não escrito “a palavra convence e o exemplo arrasta”.  

A propósito, essa parte de um texto publicado na Revista Sociedade Militar, reforça o que há muito tempo eu venho dizendo aqui neste espaço sobre o papel das Forças Armadas no processo político brasileiro que é o de guardião da Constituição Federal (CF) e garantidora da democracia brasileira. E ninguém venha me dizer que as Forças Armadas toparão embarcar numa aventura para manter qualquer governo no poder através de um golpe de estado.

Eu tive a oportunidade de conviver com alguns coronéis, professores e diretores da Associação de Professores Militares (APM) da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), posso sem dizer sem ser pretensioso, arrogante ou gabola que conheço um pouco do pensamento militar brasileiro. Em várias oportunidades eu conversei sobre política com os coronéis Carlos Moutinho e Luís Carlos Besouchet. Na Corretora de Valores Laureano, eu tive a oportunidade de trabalhar com Golbery do Couto e Silva Junior. Eu fui controle de Open Market da APM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. na década e da Rédito Distribuidora de Títulos Valores Mobiliários Ltda, da Associação de Professores Militares (APM).

Mudando de assunto:

Separação e reaproveitamento do lixo

É papel de todo cidadão (ã) pensar como destinar material orgânico (lixo) ou seco desde a sua origem. É possível realizar consumo consciente e responsável. “Tudo começa com o consumidor de forma responsável. Destinando de forma correta aquilo que se consumiu. Tudo começa com a educação ambiental, ”.

A reciclagem é o processo de reaproveitamento do lixo descartado, dando origem a um novo produto ou a uma nova matéria-prima com o objetivo de diminuir a produção de rejeitos e o seu acúmulo na natureza, reduzindo o impacto ambiental. Com a reciclagem reduz-se a quantidade de lixo.

 

O reaproveitamento do lixo e a separação do lixo passa necessariamente pela educação ambiental que deve começar na mais tenra idade. A Educação Ambiental, além de ser uma ferramenta para o ensino infantil, enfatiza também a necessidade de mudança de atitude para com a natureza e a sociedade. Assim, proporcionando espaços para que as crianças sejam ativos e construtores de seu próprio conhecimento, tirando suas próprias dúvidas.

Justiça seja feita

Ouvindo o programa de comemoração dos 39 anos da Rádio Serra da Capivara eu pude ouvir o depoimento do diretor-geral desta emissora, o Dr. Régis Nogueira, que como sempre, de maneira muito sincera e em determinado momentos até emocionantes, quando ele se refere aos que iniciaram a criação desta importante emissora de rádio que nesses seus 39 anos de idade, vem contribuindo de maneira efetiva para o crescimento intelectual, moral e espiritual dos sanraimundenses e de todos os ouvintes da Rádio Serra da Capivara nos estados do PI, BA e PE.

Confesso aqui de público, a minha profunda e sincera admiração pelo empresário e advogado militante, o Dr. Régis Nogueira que eu considero um homem de palavra, um empresário que valoriza os seus funcionários e que nunca cerceia o poder criativo de cada um dos locutores. Eu particularmente, nunca fui tolhido no meu processo criativo. É obvio que eu sei os meus limites e trabalho dentro daquilo que eu considero um procedimento profissional ético. Nesses anos todos que faço parte da família Serra da Capivara, eu nunca criei embaraços à direção desta emissora, porque eu nunca fui leviano e irresponsável ao criticar sem fundamento. Eu nunca apontei o dedo para nenhum político acusando-o de ladrão ou corrupto. Eu critico o ente público, a péssima administração, mas confesso que tenho hombridade, retidão de caráter; dignidade; honradez para elogiar quando isso se faz necessário.  

Admito que às vezes eu sou incompreendido por alguns companheiros, por ser muito exigente com o meu trabalho, porque eu nunca me permito ficar numa área de conforto, mas isso faz parte das relações entre profissionais nessa ou naquela empresa, desde que haja respeito e o desejo sincero de se buscar o melhor resultado possível para o trabalho de cada um e para o sucesso da emissora. A emissora quem de fato conta.

Frase do dia

O sucesso é o processo continuo de esforço para tornar-se maior. É a oportunidade de continuar crescendo emocional, social, emocional, fisiológica, intelectual e financeiramente, enquanto se contribui de alguma forma positiva para os outros”.  

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