O presidente do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), como um invertebrado, está sempre disposto a ouvir e seguir às recomendações do Palácio do Planalto, que tem o Poder Legislativo na conta de uma força auxiliar. Renan Calheiros que até o final da semana passada vinha defendendo a autonomia do Banco Central, após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff desistiu de defender a autonomia do BC. Flexibilidade e recuo são as palavras que mais definem o comportamento desse senador.
O Banco Central do Brasil deveria ser uma entidade independente e cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o poder de compra da moeda do país e do sistema financeiro como um todo. Além disso, tem como objetivo definir as políticas monetárias (taxa de juros e câmbio, entre outras) e aquelas que regulamentam o sistema financeiro local.
A autonomia do Banco Central, impede que o governo faça uso político dessa entidade, sobretudo, num momento com este, que antecede à eleição presidencial.
O senador Renan Calheiros, na presidência do Senado funciona sempre como
um facilitador do governo. Como alguém que preside um dos três poderes da república,
mas não age como presidente de um poder autônomo e independente, porque esta sempre se
curvando diante das ordens emitidas pelo Palácio do Planalto. Não é á toa que político alagoano foi escolhido pela presidenta Dilma Rousseff, para voltar a comandar o Senado.
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