“Em 2007, o BNDES
ressuscitou o zumbi da anabolização de empresários amigos e anunciou que o
governo queria criar um núcleo de “campeões nacionais”, inserindo-o no mundo
das grandes empresas mundiais. Nesse lance, botou perto de R$ 20 bilhões em
empresas companheiras”. (Elio Gaspari)
Esse projeto audacioso do
governo brasileiro, apoiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), que sob o governo da presidenta Dilma Rousseff e comandado pelo
economista Luciano Coutinho passou a financiar grupos econômicos, com EBX do
empresário Eike Batista que acaba de desmoronar e está levando de roldão a
imagem do Brasil, que com o fracasso desse outrora mega empresário, ficou
desfigurada diante do potencial investidor internacional e a OI.
A Oi foi outra “campeã
nacional” que fracassou e hoje pertence a Portugal Telecom, o que reforça ainda
mais no exterior a idéia de que o Brasil, que até bem pouco era visto como um
país promissor, que estava subindo como um foguete no conceito da comunidade econômica
internacional, de repente, esse mesmo foguete, começa a rodopiar, como uma nave
que perdeu o rumo e está à deriva.
Outras campeões nacionais,
como LBR do ramo de laticínios quebrou. A Fibria, resultante da fusão da
Aracruz com a Votorantim, atolou. O frigorífico Marfrig tomou R$ 3,6 bilhões no
banco e acabou sendo engolido pela JBS. Já o Bertin teve que ser vendido logo
depois de o BNDES entrar na empresa.
A maior campeã nacional, a
Petrobras, que também vem recebendo ajuda do BNDES, já poderia ter quebrado, se
a sua falência ou incorporação por uma empresa multinacional, não prejudicasse o
projeto de reeleição da presidenta Dilma Rousserff. Segundo o ex-diretor da Petrobras
Ildo Sauer, a situação dessa empresa é muito difícil. Daí a realização do
leilão do Campo de Libra, feito de afogadilho e com apenas um grupo interessado.
É que esse leilão representa uma tabua de salvação da Petrobras e do governo.
Daqui a pouco, que vai
precisa ser socorrido pelo Tesouro Nacional é o próprio BNDES que vem acumulando,
cuja carteira de ações caiu entre os anos de 2011 e 2012. O que deve se repetir
em 2013.
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