A Venezuela que desde o governo do falecido Hugo Chávez,
já convivia com uma grave crise, provocada por problemas na área energética, inflação
em alta, crise carcerária, escalada da criminalidade e o enfraquecimento do sistema;
com a eleição de Nicolás Maduro mergulhou numa crise sem precedentes na sua história
recente, porque o substituto de Hugo Chávez ao invés de debelá-la, jogou mais
gasolina na fogueira ao radicalizar nas suas ações que endureceram ainda mais o
governo, até para com uma força que até bem pouco tempo representavam a sua
maior base de sustentação, os petroleiros, que hoje marcham pelas ruas de
Caracas pedindo melhoria salarial e outros benefícios, que esse governo ao consegue
atender, não por falta de boa vontade, mas devido à grave situação financeira
que atravessa um país, que vive e sobrevive de um único produto de exportação,
o petróleo.
CRISE ENERGÉTICA: Para resolver os apagões, o país
anunciou medidas de racionamento de energia. Indústrias e empresas devem
reduzir o consumo em 10%; quem consumir menos ganha desconto.
Além desses problemas que aparecem na seqüência, para piorar ainda mais
a situação da vizinha Venezuela, o governo de Nicolás Maduro perde a olhos
vistos, apoio popular, porque o venezuelano se desencantou de vez com a revolução
bolivariana, que tem s revelado incompetente para resolver problemas, como
escassez de alimentos, falta de divisas, substituição de importações e perda de
influência regional.
CRISE ENERGÉTICA: Para resolver os apagões, o país anunciou
medidas de racionamento de energia. Indústrias e empresas devem reduzir o
consumo em 10%; quem consumir menos ganha desconto.
INFLAÇÃO EM ALTA: Após vários anos de recessão, o FMI deixou de prevê o crescimento da economia venezuelana, que não deve crescer nem 1%. A inflação está fora de controle e a expansão da dívida pública preocupa.
INFLAÇÃO EM ALTA: Após vários anos de recessão, o FMI deixou de prevê o crescimento da economia venezuelana, que não deve crescer nem 1%. A inflação está fora de controle e a expansão da dívida pública preocupa.
CRISE CARCERÁRIA: A Guarda Nacional tenta conter uma
onda de violência crescente, mas sem sucesso, porque a situação econômica não
favorece.
ESCALADA DE CRIMINALIDADE: Sem publicar
estatísticas desde 2003, o governo anunciou neste ano que a taxa de homicídios
no país é de 55 para cada 100 mil habitantes, um patamar muito acima da média
da região, mas grupos independentes avaliam que a violência é ainda maior.
Dados da ONG Observatório Venezuelano da Violência divulgados em 2010
classificam Caracas como a capital do homicídio, à frente de Ciudad Juarez,
epicentro da guerra entre narcotraficantes mexicanos na fronteira com os EUA.
A Venezuela caminha celeremente para uma guerra
civil, porque o governo não quer negociar um pacto e a insatisfação da
população para com o governo de Nicolás Maduro cresce de maneira surpreendente.
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