quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A Venezuela está se desintegrado e uma guerra civil ameaça o seu futuro

A Venezuela que desde o governo do falecido Hugo Chávez, já convivia com uma grave crise, provocada por problemas na área energética, inflação em alta, crise carcerária, escalada da criminalidade e o enfraquecimento do sistema; com a eleição de Nicolás Maduro mergulhou numa crise sem precedentes na sua história recente, porque o substituto de Hugo Chávez ao invés de debelá-la, jogou mais gasolina na fogueira ao radicalizar nas suas ações que endureceram ainda mais o governo, até para com uma força que até bem pouco tempo representavam a sua maior base de sustentação, os petroleiros, que hoje marcham pelas ruas de Caracas pedindo melhoria salarial e outros benefícios, que esse governo ao consegue atender, não por falta de boa vontade, mas devido à grave situação financeira que atravessa um país, que vive e sobrevive de um único produto de exportação, o petróleo.
CRISE ENERGÉTICA: Para resolver os apagões, o país anunciou medidas de racionamento de energia. Indústrias e empresas devem reduzir o consumo em 10%; quem consumir menos ganha desconto.

Além desses problemas que aparecem na seqüência, para piorar ainda mais a situação da vizinha Venezuela, o governo de Nicolás Maduro perde a olhos vistos, apoio popular, porque o venezuelano se desencantou de vez com a revolução bolivariana, que tem s revelado incompetente para resolver problemas, como escassez de alimentos, falta de divisas, substituição de importações e perda de influência regional.      

CRISE ENERGÉTICA: Para resolver os apagões, o país anunciou medidas de racionamento de energia. Indústrias e empresas devem reduzir o consumo em 10%; quem consumir menos ganha desconto.

INFLAÇÃO EM ALTA: Após vários anos de recessão, o FMI deixou de prevê o crescimento da economia venezuelana, que não deve crescer nem 1%. A inflação está fora de controle e a expansão da dívida pública preocupa.

CRISE CARCERÁRIA: A Guarda Nacional tenta conter uma onda de violência crescente, mas sem sucesso, porque a situação econômica não favorece.

ESCALADA DE CRIMINALIDADE: Sem publicar estatísticas desde 2003, o governo anunciou neste ano que a taxa de homicídios no país é de 55 para cada 100 mil habitantes, um patamar muito acima da média da região, mas grupos independentes avaliam que a violência é ainda maior. Dados da ONG Observatório Venezuelano da Violência divulgados em 2010 classificam Caracas como a capital do homicídio, à frente de Ciudad Juarez, epicentro da guerra entre narcotraficantes mexicanos na fronteira com os EUA.

A Venezuela caminha celeremente para uma guerra civil, porque o governo não quer negociar um pacto e a insatisfação da população para com o governo de Nicolás Maduro cresce de maneira surpreendente.  

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