quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

De oba, oba e promessas mirabolantes o nordestino anda cheio

Dilma Rousseff faz um périplo pelo Nordeste renovando promessas, idealizando e colorindo uma triste e cruel realidade

O povo brasileiro é como ‘santo’ que vive de promessas, na maioria das vezes não cumprida, porque, com a obtenção da graça, quem fez a promessa via de regra esquece. Os políticos são useiros e vezeiros em descumprir promessas. A propósito: a presidenta Dilma Rousseff acaba de visitar os estados de Alagoas e Piauí, onde se reuniu com os seus governadores e voltou a prometer rios de dinheiro, para a conclusão de obras iniciadas na metade do século passado, como o Porto de Luiz Correa no Piauí, onde, quase um bilhão de reais já foram gastos e recentemente, técnicos do governo federal descobriram erros no projeto.

A imprensa piauiense e os políticos, sempre servis e dependentes dos governos, soltaram rojões, balões e encheram a pança, na mesa farta do poder, na comemoração antecipada das promessas feitas na pré-campanha.

No discurso da presidenta, o estado do Piauí foi exaltado como sendo a oitava maravilha do mundo, uma terra de oportunidades, em suma: um paraíso na região Nordeste, o que está muito distante da realidade. É que o estado do Piauí continua sendo o mais atrasado estado da federação, o último vagão da locomotiva Brasil, porque não dispor de infraesturutura e de uma grande obra federal.

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