segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O PT investe na desqualificação e fragilização dos seus adversários

“Mas é o Aécio que vai salvar a nossa economia? O cara vive na praia, passeando. Tem cara, jeito e fala como playboy (...) O outro candidato é o governador Eduardo Campos (...) vamos ser sinceros: quem alavancou os grandes investimentos de Pernambuco foi o governo federal”. (Paulo Bernardo, ministro das Comunicações)

O PT vai investir na desqualificação e fragilização dos seus adversários. Esse é o mote.

A vantagem da campanha eleitoral da presidenta Dilma Rousseff à reeleição, sobre os seus principais adversários é o elevado sentido profissional que o marqueteiro João Santana emprega na condução dessa campanha. Senão vejamos, o que efetivamente ele pretende com uma estratégia que segue um roteiro previamente definido, que vence etapas, sem pular etapas e que segue obedecendo a uma ordem cronológica.   

Na festa de comemoração dos 34 anos do PT, os seus militantes colocaram em prática a primeira fase da estratégia planejada e que vai ser usada na campanha de 2014, que é passar para a opinião pública a impressão de que a polarização neste momento da pré-campanha se dá entre Dilma Rousseff e o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, o governador do estado de Pernambuco Eduardo Campos. Uma coisa aparentemente ilógica, porque polarização só acontece entre os primeiros colocados.

Com essa opção feita por João Santana, esse marqueteiro baiano tenta isolar o pré-candidato Aécio Neves e forçar Eduardo Campos a demonstrar a  sua fragilidade e público, toda vez responder aos ataques petistas, porque esse presidenciável, levado por um sentimento romântico tem pudor em atacar de frente antigos aliados e companheiros históricos.

Com esse chamamento feito a um pré-candidato fragilizado para o centro do ringue, o marqueteiro de Dilma Rousseff tenta ocupar espaços na mídia ao mesmo tempo em qu isola Aécio Neves do debate político.

A segunda etapa da estratégia montada por João Santana já está em execução e o petista escalado para cumprir essa missão foi o ministro das Comunicações Paulo Bernardo, que com essa sua frase citada na abertura deste texto, desqualifica o mineiro Aécio Neves.


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