segunda-feira, 31 de março de 2014

Desenvolvimento sustentável sem um controle radical de natalidade é utopia

“Com um controle efetivo de natalidade, pelo menos tentaremos salvar o já conquistado”. (Sebastião, Raimundo, Severino)

Cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgaram um relatório sobre o clima global, onde constam previsões as mais pessimistas, sombrias e perturbadoras, já divulgadas por esse painel.

Segundo esse relatório, o que é bastante grave vai ficar mais grave ainda, porque, o homem continua investindo num modelo de desenvolvimento que não contempla uma redução drástica no controle de natalidade, o que poderia reverter esse quadro, mas que não é encarado com seriedade, porque contraria os interesses do capital e das igrejas.

Só os loucos e os idiotas não conseguem perceber que nós estamos caminhando rumo a um destino trágico, que só poderá ser evitado, caso o homem resolva estancar o crescimento e o desenvolvimento econômico projetado para atender uma demanda cada vez maior de bens e serviços, que se dá em função do aumento constante da população.

A abertura de novas fronteiras agrícolas no Brasil para produzir soja, milho e outros produtos agrícolas, significa a destruição da nossa cobertura vegetal, a poluição dos rios, devido ao uso de defensivos agrícolas. Isso é muito grave. 

Não é preciso ser um cientista ou ambientalista para perceber que a natureza está passando por grandes transformações que provocam tsunamis, maremotos, tempestades, o aumento do período de secas em algumas regiões e enchentes devastadoras em outras.

Esses fatos revelam o desequilíbrio da natureza. Desnecessário dizer que essas catástrofes são provocadas pela ação do homem, que para atender as suas necessidades básicas, lhe proporcionar conforto, bem estar e lazer, não mede esforços para produzir tudo aquilo que a vida moderna requer. 

por Tomazia Arouche

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