Ao lado de duas amigas petistas, Rodrigo Grassi perseguiu o presidente do STF, filmou e publicou nas redes sociais para insuflar militantes
Gabriel Castro, de Brasília
O playboy-petista Rodrigo Grassi (mais conhecido como o Rodrigo Pilha) |
As imagens foram feitas pelos próprios petistas quando o
ministro saída de um bar. O vídeo foi gravado e protagonizado pelo
conhecido baderneiro Rodrigo Grassi Cademartori, autointitulado "Rodrigo
Pilha". Uma espécie de petista-playboy, ele se ocupa principalmente de
duas tarefas: uma é repetir chavões para intimidar, inclusive fisicamente,
qualquer um que avalie ser adversário do PT. A outra é divulgar suas fotos em
momentos de lazer – pilotando uma lancha, por exemplo.
Defensor da ditadura cubana,
Grassi comandou a tropa que hostilizou a blogueira Yoani Sánchez quando
ela visitou o Congresso Nacional, iniciou uma confusão após provocar o
ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e ajudou a organizar
"protestos" contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Também fez
questão de passar o dia na porta da Superintendência da Polícia Federal
quando os mensaleiros se entregaram no ano passado.
Uma de suas estratégias é
insuflar manifestantes em protestos, sem que fique evidente a ligação dos
atos com o PT e o gabinete de Érika Kokay. As duas mulheres que também
hostilizam Barbosa no vídeo são Andreza Xavier e Maria Luiza
Rodrigues, amigas do assessor parlamentar.
Na descrição do vídeo que
publicou com a perseguição a Barbosa, Grassi define o presidente do STF como
"fascista" e, orgulhosamente, anuncia que o colocou "para
correr". No vídeo, em português sofrível, ataca: "Ele precisa
(sic) de andar com muitos seguranças".
Grassi recebe da Câmara dos
Deputados cerca de 4.800 reais por mês. Por que o militante-profissional
continua sendo bancado pelo dinheiro público é uma pergunta que a deputada
Érika Kokay deveria responder. conteúdo: Veja.com.br
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